Resenha | Heathers (Atração Mortal)

Olá, pessoas! Entrando na vibe de filme dos anos 80, venho hoje fazer uma resenha sobre "Heathers" ou "Atração Mortal", um filme de humor negro e pouco voltado para a comédia e o crime, dirigido por Michael Lehmann e que tem como parte do elenco atores como a famosa Winona Ryder, Christian Slater e Shannen Doherty.

Veronica Sawyer (Winona Ryder) é uma jovem adolescente que faz parte do grupo de três garotas chamadas Heathers, cada uma representada pelas cores verde, amarelo e vermelho. As Heathers são as mais populares no colégio local, e a presença da Veronica, garantida pelo seu dom de copiar assinaturas alheias com perfeição, faz criar um contraste, já que esta não é tão vaidosa e esperançosa quanto as outras e possui uma personalidade forte, profunda e bem negativa quanto a vida.

O filme tem uma pegada "Mean Girls" (Meninas Malvadas), um dos primeiros filmes com essa temática, em que certas pessoas da escola são atormentadas pelas garotas populares. Em uma dessas brincadeiras de mau gosto, as Heathers utilizam a habilidade da Veronica para forjar um bilhete e humilhar uma aluna, o que acaba fazendo com que a pensonagem vivida pela Winona não aguente mais tal atitude das "amigas".

Uma vez tendo em mente que aquilo tudo era insuportável, a chegada de um novo garoto, o J.D., na escola faz com que o interesse da Veronica para mudar a situação aumente ainda mais. Após conhecê-lo melhor e compartilhar seus interesses, ambos decidem se vingar da Heather principal do grupo, contudo de forma distinta na cabeça de cada um. Visando o que seria apenas uma pegadinha, Veronica topa alterar a bebida matinal da Heather de forma que ela sofra alguma consequência, contudo J.D. acaba por transformando isso em algo fatal.

A partir da morte da primeira Heather, o casal dark utiliza a escrita falsa de Veronica para forjar o homicídio e transformá-lo em um suicídio, deixando todas as evidências para acreditarem no mesmo. A ideia da "Atração Mortal" começa nesse momento do filme, onde podemos ver como J.D. acaba por tirar vantagem da mentalidade negativa e de baixa estima da Veronica, influenciando a garota a cometer várias ações bem extremas.

Não curto muito aquelas cachorras :D
O filme retrata muito bem a situação de vazio da maioria dos jovens da época, em que o suicídio chega a ser tratado como algo super normal uma vez que nada ou qualquer coisa tem a capacidade de motivar as pessoas e isso acabava levando ao mundo das drogas, violência, sexo e a própria morte. Outro ponto sobre esse assunto, é como as influências são perigosas para tal grupo, já que é mostrado a disputa para se tornar alguém mais descolado ou superior aos outros, chegando a fazer coisas horríveis e até mesmo copiando a morte de alguém. As reviravoltas são um pouco previsíveis, as cenas intrigantes e o vocabulário forte ajuda o filme a se tornar bem humorado, mesmo abordando um assunto tão inteligente, de certa forma. É como se Stanley Kubrick resolvesse fazer uma comédia adolescente.

MEGABITCH!
"Heathers" é um bom filme para se assistir, é agradável mesmo com sua tentativa de ser irônico e moderno no meio de um lado trash. A ideia desenvolvida na história é muito bem pensada e a ótima atuação da Winona Ryder, descontraída e espontânea, faz o filme valer a pena de se assistir (excluindo o fato da voz estranha e das sobrancelhas irritantes piorarem, para mim, o trabalho do Christian Slater como J.D.). Ótimo para passar o tempo e ser admirado, pois considero ser uma obra prima não reconhecida!


"You know what I want, babe? Cool guys like you out of my life."



Espero que tenham gostado! Até mais!

Resenha | O Menino do Pijama Listrado (filme)

"A infância é medida pelos sons, aromas e cenas antes de surgir a hora sombria da razão." 

John Betjeman

Olá, pessoas! Hoje vou falar um pouco sobre um filme que assisti a pouco tempo mas sempre ouvi falar, a adaptação do livro homônimo do autor irlandês John Boyne "O Menino do Pijama Listrado", dirigido por Mark Herman, um drama incrível que se passa durante a Segunda Guerra Mundial na Alemanha nazista.

Para nos situarmos um pouco antes de contar a história do filme, na época da Alemanha nazista era muito comum o racismo e preconceito ou hostilidade contra os judeus, o que levava a maioria do país (controlado por Hitler) a odiá-los. Tal regime utilizou campos de concentração para suster as classes que sofriam preconceitos, como os judeus, homossexuais, e pessoas que não seguiam tal religião ou movimento político. Nesses campos, as pessoas eram tratadas de forma desumana e até exterminadas de forma brutal. Em casa, as mulheres eram levadas a crer que o seu mundo era seu marido e tinham que manter as boas aparências em público. A educação consistia apenas de professores não judeus e que, talvez a maioria, impregnavam o nazismo como uma boa causa para as crianças da época.

O filme conta a história de Bruno, um garoto de 8 anos que faz parte de uma família alemã tradicional. Após seu pai, um soldado nazista, receber a proposta de comandar um campo de concentração, Bruno é forçado a mudar-se de Berlim com sua família e abandonar os amigos que tinha na cidade. Na nova casa, Bruno é engolido pela solidão, ele se vê sem companhia alguma para suas brincadeiras, tais como o jogo de damas ou sua bola.


No desenrolar da mudança, Bruno descobre, pela janela alta de seu novo quarto, o campo de concentração que fica próximo dali. É a partir desse momento que seu questionamento sobre a "fazenda" que achara vai se desenvolvendo a ponto do menino explorar os limites de sua casa, uma vez proibidos pelos seus pais, e encontrando a cerca que o separa de Shmuel, um garoto judeu vestindo um pijama listrado (vestimenta típica para os prisioneiros do local) que também tem 8 anos e está confinado no campo de concentração.

É a partir desse encontro na cerca que o real significado do filme nos toca. Ambas as crianças com sua inocência sobre toda a situação pela qual seu país e o mundo inteiro está passando, sobre o Holocausto em si, questionando o fato de estarem separados pela cerca. Shmuel apenas sabe que está ali por ser judeu. Tal inocência pode ser notada claramente quando Bruno pede para participar da brincadeira dos números ao olhar uma numeração costurada no pijama de Shmuel, que na verdade se trata apenas de como os prisioneiros eram identificados pelos soldados.


Finalmente tendo alguém para conversar e brincar, Bruno faz visitas constantes a Shmuel, levando comida pedida pelo mesmo por estar morrendo de fome e seus brinquedos para passar o tempo que é permitido ao pequeno judeu, que devia estar trabalhando mas escapa se escondendo atrás de entulhos. Contudo, as questões levantadas por Bruno após seu professor particular e sua família comentarem sobre os judeus e como eram mal vistos pela sociedade, o garoto tem sua mente bombardeada com pensamentos do tipo "Shmuel é um judeu, então eu não deveria ser amigo dele, mas sim inimigo?" enquanto a da sua irmã é levada a crer que Hitler é o salvador da pátria, e até sua mãe desconhece o que realmente acontece no campo de concentração.

"O Menino do Pijama Listrado" traz muitas reflexões para quem o assiste. É um filme repleto de questões filosóficas, sociológicas e que mostra muito bem o comportamento que certas pessoas tinham durante o regime nazista. O diferente ponto de vista da amizade de duas crianças totalmente distintas e com situações opostas nos emociona pela inocência e simplicidade de como elas enxergam o mundo. A ótima produção de David Heyman ajudou muito na adaptação dessa história. Sua fotografia nos leva completamente para a época e retrata bem a diferença entre os favorecidos e os excluídos, além das atuações que nos dão a impressão de como era difícil lidar com tantos problemas de uma sociedade tão ideologicamente rígida. Recomendo bastante e preparem os lenços para o final!

Espero que tenham gostado! Até mais!

Aventura Gráfica | Life Is Strange


Olá, pessoas! Mudando de assunto, hoje não vim falar sobre cinema, mas sim sobre videogame! Eu gosto muito de jogar, especialmente aqueles games bonitos, com uma história interessante e jogabilidade legal. Nesse post vou falar minhas impressões sobre o jogo "Life is Strange" (a vida é estranha, traduzindo literalmente), uma aventura gráfica de point0-and-click (apontar e clicar) onde assumimos o papel da protagonista Max para vivenciar momentos bem peculiares.


MAXINE CAULFIELD E O EFEITO BORBOLETA

O jogo, desenvolvido pelo estúdio francês Dontnod Entertainment e publicado pela Square Enix, é dividido em cinco episódios, cada um envolvendo acontecimentos específicos e seguindo uma história progressiva. Em "Life is Strange" nós controlamos Maxine Caulfield, uma garota adolescente considerada normal que estuda fotografia, sua grande paixão, na Academia Blackwell, localizada na pacata e fictícia cidade de Arcadia Bay, Oregon. Descobrimos logo no começo que ela é capaz de voltar no tempo após presenciar uma cena muito tensa no banheiro de sua escola, e a partir desse momento todas as decisões que fazemos enquanto controlamos a vida dela faz criar um efeito borboleta.




AMIZADE DE INFÂNCIA E SEU RENASCIMENTO

Durante o jogo temos como uma personagem essencial para todo o enredo a Chloe, melhor amiga da infância da Max, que se distanciaram após alguns anos sem esta dar notícias após ter se mudado. Com a volta de Max à Arcadia Bay, eventos juntam as duas novamente e faz essa amizade renascer e ficar mais forte do que nunca, especialmente por ambas passarem por momento difíceis que provam como a confiança e lealdade são essenciais para tal relação. É muito bonito ver como a amizade delas é pura, sem segredos e espontânea, mesmo suas características tendo mudado tanto após longos anos.


BULLYING E SUPERIORIDADE

Um dos vários temas abordados no jogo e que podem ser diretamente comparados com o nosso cotidiano é o bullying sofrido por jovens durante sua época de escola. Com tanta diversidade de alunos na Academia Blackwell, alguns indivíduos são "marcados" pelos grupos formados por pessoas populares (que até criam um grupo exclusivo chamado The Vortex Club). Essa repressão é tão forte no jogo que vemos como tudo isso afeta a cabeça de alguém, até o suicídio é abordado, de forma que nos toca e nos faz refletir sobre tudo isso. Outro ponto parecido é como o jogo nos mostra que certas pessoas se acham superiores por possuir mais bens pessoais ou por fazer parte de uma família influente, como no caso da família Prescott, o que nem sempre significa que você terá uma vida digna.


VIAGEM NO TEMPO E A TEORIA DO CAOS

Quem já assistiu e gosta de "Doctor Who" certamente irá amar "Life is Strange" por um único motivo: envolve viagem no tempo e espaço. Não envolve uma cabine telefônica e nem ver o futuro, mas é muito interessante o fato da Max ter o poder de se concentrar em uma foto e retornar ao momento em que a mesma foi tirada ou apenas erguer sua mão, se concentrar, e voltar para um ponto específico. Já imaginou poder corrigir aquele momento constrangedor durante uma conversa ou um mico que pagou durante um evento na frente de todos? Toda essa variedade de acontecimentos são postos à nossa escolha durante o jogo, o que o faz ficar muito interessante a cada episódio. Mas nem tudo são flores, pelo menos não para a Max e a cidade de Arcadia Bay. Todas essas alterações feitas no tempo acabam por instituir a Teoria do Caos, ou seja, qualquer mudança, por menor que seja (como o pouso de uma borboleta), pode acabar causando várias consequências enormes e desconhecidas no futuro. São detalhes que passam despercebidos por nós mas que são capazes de mudar todo o nosso destino de alguma forma. É um assunto bem legal e que possui inúmeros exemplos, os quais você pode saber mais se pesquisar, vale a pena! 


VISÃO GERAL

"Life is Strange" é um belo jogo para quem se interessa por ficção científica, com várias referências nerds durante seus diálogos e decoração. Todos os personagens são marcantes e nos fazem sentir como se realmente fossemos estudantes da Academia Blackwell, especialmente pelo jogo permitir uma comunicação através de SMS's com os conhecidos da Max, além de podermos explorar os ambientes em busca de pontos específicos para uma bela foto. Os gráficos suaves ajudam na apreciação das paisagens apresentadas durante o jogo, especialmente do Sol no horizonte e do céu noturno. A trilha sonora é perfeita, se encaixa de uma forma espontânea em cada cena e é bem legal quando a personagem coloca os fones de ouvido e caminha como se nada mais importasse. Recomendo muito esse jogo que, além de surpreendente e diferente, é barato e está disponível para a maioria das plataformas atuais!

Espero que tenham gostado! Até mais!

Resenha | A Bruxa (The Witch)


Olá, pessoas! Fazia um bom tempo que eu estava pretendendo ver o filme "A Bruxa", não por ser um filme de terror, mas pelos comentários incessantes de várias pessoas sobre ele. Ao meu ver, "A Bruxa" é uma mistura de horror e terror. Eis a explicação: 

“Terror é geralmente descrito como o sentimento de medo e expectativa que precede a experiência horrível. Por outro lado, horror é o sentimento de repulsa que geralmente ocorre depois de algo assustador é visto, ouvido ou experimentado. É a sensação que se tem depois de chegar a uma realização terrível ou experimentar uma ocorrência profundamente desagradável. Em outras palavras, horror está mais relacionado a ficar chocado ou assustado (sendo horrorizado), enquanto o terror está mais relacionada à ansiedade ou medo. Horror também pode ser definido como uma combinação de terror e repulsa.” Fonte

Com essas definições traduzidas da Wikipedia, consigo convencer a quem já assistiu esta obra. Há muitas cenas em que você espera algo acontecer, você tem a sensação que alguma coisa está propícia a ser prosseguida por uma cena de susto ou tensa; também há várias cenas que te deixam perturbado, imaginando como aquilo tudo é estranho e horrível. Por isso digo que o filme é uma mistura dos dois gêneros com o suspense, mesmo alguns não concordando.

Produzido pelo brasileiro Rodrigo Teixeira e dirigido por Robert Eggers, "A Bruxa" veio para dividir opiniões de quem entende (ou não) de cinema e curte (ou não) filmes de terror. Houve uma divulgação enorme antes de sua estréia e até comentários positivos do autor Stephen King, o que fez muitas pessoas ficarem ansiosas para assistir esse longa.



Logo após seu lançamento, o filme foi imensamente criticado, talvez não tanto pela sua temática ou seus componentes técnicos, os quais mais me impressionaram durante os minutos que estive no cinema, mas quanto ao seu gênero. Como já mencionei, o filme é definido como terror, contudo a maioria das pessoas que foram vê-lo nos cinemas se depararam com poucas cenas de "susto" e outras características forçadas desse gênero. 

É indispensável, ao meu ver, ir com a mente aberta e livre de quaisquer expectativas quando se vai ao cinema assistir a um filme, qualquer que seja. Não importa o gênero, mas sim o que iremos sentir durante e depois, pois a mensagem que um filme deixa para reflexão, por menor que seja, é essencial. 



"A Bruxa" conta a história de tormenta da família de Thomasin (Anya Taylor-Joy), uma jovem que, com sua família, é forçada a se mudar para um novo local a beira de uma floresta obscura, onde ocorre vários acontecimentos misteriosos que eles acreditam terem sido feitos por uma entidade maligna, no caso, uma bruxa. Durante toda a trama, ninguém é favorecido pela situação atual, em que até a plantação não sobrevive e a fome começa a preocupar ainda mais o pai e a mãe das crianças. 

A religião para tal família é muito forte, a ponto desse assunto ser presente na maioria das falas e levando os personagens a fazerem coisas específicas, sempre lembrando de seus pecados e tentando encontrar um caminho para o perdão. Após o desaparecimento de um de seus membros, o recém-nascido Samuel, a família entra em desespero e questiona a razão por aquilo estar acontecendo justamente com eles e começam a apontar a culpa para Thomasin, uma vez que apenas ela estava presente durante tal sumiço. É a partir desse momento que a tensão e o drama toma conta da maior parte das cenas, que envolvem rituais, sacrifícios, desespero e muita ansiedade.



Eu gostei muito do filme, particularmente achei a forma que ele foi dirigido e produzido muito bem direcionada ao que se trata de um terror, especialmente comparando com outros filmes do gênero (especialmente os atuais, que esquecem um pouco de seu próprio contexto para dar espaço aos sustos forçados e muito sangue). Seus elementos sugerem um ar misterioso, e junto com sua fotografia incrível e a bela atuação de seus atores, formam um belo filme, capaz de aguçar nosso psicológico e nos fazer seguir a ótima progressão do roteiro enquanto observamos todo o conflito essencialmente humano da trama.

TRAILER DO FILME:



Espero que tenham gostado! Até mais!

Fan Film | Severo Snape e os Marotos


Olá, pessoas! Eu não resisti e vim falar sobre uma das coisas que eu mais amo nessa vida: Harry Potter. Para quem não me conhece (pois quem me conhece automaticamente já sabe), eu sou fã de Harry Potter assumida e bem extrema. Eu costumava contar os dias que faltavam para as estreias dos filmes no cinema e bem antes disso, dos lançamentos dos livros da série. Todos me reconheciam por isso e eu não ficava nem um pouco envergonhada. 

Já faz quase 5 anos que o último filme da série foi exibido nos cinemas do mundo todo, e desde então os fãs não tiveram uma experiência cinematográfica envolvendo o mundo mágico criado pela autora J.K. Rowling, apenas a incrível notícia da adaptação para os cinemas e um trailer de divulgação do filme "Animais Fantásticos e Onde Habitam", baseado em um de seus livros de mesmo nome. Para nossa alegria, o fandom de Harry Potter é enorme e muito criativo quanto a muitas coisas, inclusive recriar e perpetuar a magia desse mundo através de fan fics, fan arts e fan films. São coisas que os fãs fazem para se aproximar do mundo mágico e ajudar os outros a terem mais experiências nele. 


Enquanto eu explorava algumas páginas sobre Harry Potter, dei de cara com a notícia que o canal Broad Strokes havia concluído mais um trabalho sobre a saga. O curta-metragem chamado "Severo Snape e os Marotos" (Severus Snape and the Marauders) foi totalmente baseado na história original que envolve os Marotos, grupo composto por James Potter (Pontas), Sirius Black (Almofadinhas), Remus Lupin (Aluado) e Peter Pettigrew (Rabicho). Depois que se formam de Hogwarts, o grupo vai comemorar em um bar enquanto discutem sobre o rumo de cada integrante, quando a conversa se torna nostálgica sobre o quanto gostavam de perturbar Snape, até que o mesmo chega no local.



O restante do curta é muito eletrizante, com vários duelos entre os Marotos e Snape, e mostra muito bem o rancor entre este e James, principalmente por causa da Lily, futura esposa do Potter. Admito que os efeitos visuais não são perfeitos, mas levando em conta que não foi feito por uma Warner Bros. da vida, e que foi produzido com o intuito de ser divulgado apenas no YouTube, vale muito a pena de ser assistido, uma vez que a trama e o roteiro nos envolve e torna cada cena como se nós estivéssemos lendo um livro sobre os Marotos, tão requisitado à autora J.K. Rowling pelos fãs.



Se você se interessou pela história, "Severus Snape and the Marauders" está disponível no YouTube. Para melhor compreensão, ative as legendas, que mesmo em inglês facilita a compreensão do vídeo. Assista abaixo:


Espero que tenham gostado! Malfeito feito!

Oscar 2016 | Vencedores e Comentários

Olá, pessoas! Neste último domingo, dia 28 de fevereiro, ocorreu a 88ª edição da cerimônia de premiação do conhecido Oscar, os prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (o Academy Awards). O evento foi realizado, como todos os anos, no Dolby Theater (antigo Kodak Theater), na avenida Hollywood Boulevard, no distrito de Hollywood, em Los Angeles.

A cerimônia em questão é um dos eventos relacionados ao cinema mais aguardados e privilegiados de todo o mundo, almejado pela maioria dos diretores, atores e do pessoal da parte técnica e desenvolvimento de um filme. Quem nunca sonhou em ganhar essa estatueta dourada e careca, não é mesmo? E mesmo sendo um ator ou diretor muito conhecido e que já tenha feito vários trabalhos excepcionantes, não é sempre que a Academia premia uma pessoa com tal trajetória. A prova viva, até essa edição, foi o ator Leonardo DiCaprio, indicado 5 vezes ao Oscar e só conseguiu levar esse ano pela atuação em "O Regresso" (leia a resenha clicando aqui), o que se tornou o ponto mais alto da cerimônia, gerando memes e felicidade por toda internet.


O Oscar 2016 foi apresentado pelo ator Chris Rock pela segunda vez,  e durante toda a cerimônia, discursos contra o racismo no ramo do cinema foram feitos não só por ele, mas outros apresentadores também, em meio a piadas, cenas de filmes modificadas e até de forma séria e direta. Na minha opinião, é muito importante que essa questão seja discutida, já que mesmo depois de tantos anos ainda podemos ver que há uma enorme diferença quanto às oportunidades e reconhecimentos dados para as pessoas negras ou indígenas. Contudo, eu não esperava que grande parte da apresentação do Oscar fosse ser apenas de piadas sobre negros, mesmo que com uma boa finalidade. Chegou a ser cansativo e tedioso o quanto o assunto era jogado repetidas vezes durante os prêmios, mas tudo baseado na minha expectativa de apresentação.

Outro ponto que me chamou total atenção nessa edição foi a presença do ator Jacob Tremblay, que interpretou Jack no filme "O Quarto de Jack" (leia a resenha clicando aqui). Com apenas 9 anos de idade, ele foi uma das personalidades que mais chamaram atenção desde sua presença e entrevistas no tapete vermelho, até o decorrer da premiação. Sua fofura contagiou todo mundo, e a inocência e surpresa de suas palavras quando perguntaram sua perspectiva do local e ele respondendo que consegue ver várias pernas fez muitas pessoas quererem adotá-lo, inclusive eu! 



Para finalizar, é impossível não comentar sobre a arrasadora participação do filme "Mad Max" (leia a resenha clicando aqui) nesse ano. Com 10 indicações, a maioria nas categorias técnicas, o longa do diretor George Miller conseguiu levar 6 estatuetas, e surpreendeu a todos com esse total, considerando a maioria estava apostando mais em "O Regresso", pelos prêmios que conseguiu em outras premiações. Outra surpresa da noite foi no último prêmio, com "Spotlight" levando o Oscar de melhor filme, algo que poucos esperavam de se acontecer. Aliás, foi por essa categoria que eu não ganhei o bolão que realizei com meu namorado e meu amigo (expliquei no último post), já que Emanuel apostou em "Spotlight" e acabou levando como prêmio alguns sets do Dota 2. Quase ganhei.


Então é isso, pessoas. Já estou muito ansiosa para o próximo ano, somente para poder assistir a mais uma edição do Academy Awards, o maior evento do cinema em Hollywood! Espero que tenham gostado! Até mais!

VENCEDORES DO OSCAR 2016:

MELHOR FILME - Spotlight – Michael Sugar, Steve Golin, Nicole Rocklin, and Blye Pagon Faust
MELHOR DIRETOR - Alejandro G. Iñárritu – The Revenant
MELHOR ATOR - Leonardo DiCaprio – The Revenant as Hugh Glass
MELHOR ATRIZ - Brie Larson – Room as Joy “Ma” Newsome
MELHOR ATOR COADJUVANTE - Mark Rylance – Bridge of Spies as Rudolf Abel
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE - Alicia Vikander – The Danish Girl as Gerda Wegener
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL - Spotlight – Tom McCarthy and Josh Singer
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO - The Big Short – Adam McKay and Charles Randolph
MELHOR ANIMAÇÃO - Inside Out – Pete Docter and Jonas Rivera
MELHOR FILME ESTRANGEIRO - Son of Saul (Hungary) in Hungarian – László Nemes
MELHOR DOCUMENTÁRIO - Amy – Asif Kapadia and James Gay-Rees
MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA METRAGEM - A Girl in the River: The Price of Forgiveness – Sharmeen Obaid-Chinoy
MELHOR ANIMAÇÃO EM CURTA METRAGEM - Bear Story – Pato Escala Pierart and Gabriel Osorio Vargas
MELHOR FILME EM CURTA METRAGEM - Stutterer – Benjamin Cleary and Serena Armitage
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL - The Hateful Eight – Ennio Morricone
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL - “Writing’s on the Wall” from Spectre – Music and Lyrics by Jimmy Napes and Sam Smith
MELHOR EDIÇÃO DE SOM - Mad Max: Fury Road – Mark A. Mangini and David White
MELHOR MIXAGEM DE SOM - Mad Max: Fury Road – Chris Jenkins, Gregg Rudloff, and Ben Osmo
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO - Mad Max: Fury Road – Colin Gibson and Lisa Thompson
MELHOR FOTOGRAFIA - The Revenant – Emmanuel Lubezki
MELHOR MAQUIAGEM E CABELO - Mad Max: Fury Road – Lesley Vanderwalt, Elka Wardega, and Damian Martin
MELHOR FIGURINO - Mad Max: Fury Road – Jenny Beavan
MELHOR EDIÇÃO - Mad Max: Fury Road – Margaret Sixel
MELHOR EFEITOS VISUAIS - Ex Machina – Mark Williams Ardington, Sara Bennett, Paul Norris, and Andrew Whitehurst