A "Lua Azul" não é azul



Olá, pessoas! Nesta semana uma de minhas redes sociais foi bombardeada com notícias sobre o acontecimento do fenômeno "Lua Azul" neste último dia de Julho. Junto a essas publicações, estavam destacadas várias imagens de uma Lua azulada (muito exagerada, por acaso). Na maioria dessas notícias, enquanto eu lia, não estava esclarecendo o porquê da menção da cor no nome.

Pois bem, aqui estou eu para lhes informar que o fenômeno "Lua Azul" não deixa a Lua com a cor azul, nem mesmo azulada. Este fenômeno é simplesmente a ocorrência da segunda Lua Cheia em único mês, sendo que isso acontece a cada 2 ou 3 anos.

Pelo que pesquisei através de alguns sites, o nome "Lua Azul" talvez tenha sido dado após a Lua ficar um pouco azulada durante a erupção do vulcão Krakatoa, na Indonésia. Devido as cinzas e as partículas de fumaça e poeira, a luz avermelhada do satélite natural foi dispersa, restando apenas os tons de verde e azul. Resumindo, a única Lua azul possível é quando há condições atmosféricas próprias no céu durante sua aparição.

Espero que tenham gostado e me desculpem se estraguei a programação noturna de algum de vocês! Até mais.

Resenha | Cidades de Papel


Olá, pessoas! No último final de semana eu fui ao cinema e escolhi assistir o filme Cidades de Papel (Paper Towns), uma adaptação da obra de John Green. Antes de começar a falar sobre o que achei do filme, gostaria de salientar que eu não cheguei a ler o livro em que aquele foi baseado. Eu até gosto da escrita de John Green (atualmente estou lendo O Teorema Katherine), mas não ao ponto de ler todos os livros seguidos. Me interessei mesmo pelo trailer e pela participação da atriz e modelo Cara Delavigne.

 Quem, como eu, começou a ver o filme sem ter muita ideia sobre qual seria a trama, talvez tenha pensado que seria mais um filme adolescente voltado para o romance e coisas clichês. Bom, no meu ponto de vista, isso acabou não sendo tão verdade. Uma menina e um menino que se conhecem desde a infância e se separam após a adolescência porque uma vira mais popularzinha que ele não é tão diferente do que já temos por aí, mas ao longo do filme, podemos perceber uma enorme mudança no foco principal da trama.

Tudo bem que é super importante e empolgante a parte misteriosa em que Margo (Cara Delavigne) entra no quarto do Quentin ou simplesmente "Q" (Nat Wolff) pela janela no meio da noite e o chama para realizar certas tarefas com o carro da mãe dele. Essa parte para mim poderia se chamar "descobrimento". O Quentin finalmente se vê em uma situação que nunca nem sequer imaginou um dia estar e com seu "milagre", e é nesse ponto que seu interesse e amor (mesmo que eu ache que não foi tão apaixonante assim) por Margo se torna mais forte.

O momento que eu mais me empolguei com o filme foi um pouco depois do misterioso acontecimento relacionado à Margo. Não foi quando "Q" fica obcecado atrás de pistas que levassem ao destino de Margo, mas sim quando através de algumas decisões rápidas e inesperadas, juntaram-se Quentin, os dois amigos, Marcus e Ben, a namorada de Marcus (Angela) e a melhor amiga de Margo, a Lacey. Todos vão em uma viagem de carro para o estado de New York, rumo a uma verdadeira cidade de papel, atrás da desaparecida, e nessa aventura acontecem fatos realmente engraçados que me fez rir muito no cinema.

Dou destaque para o Ben, um dos amigos do Quentin. Eu não sei se no livro ele ganhou muito destaque por ser muito engraçado, mas conseguiram desenvolver um dos personagens mais bem dotados de piadas infalíveis para a adaptação. Acho que todos que assistirem ao filme vão curtir o Ben, especialmente os que assistiam ou assistem Pokémon!

Enfim, para concluir, o desfecho dessa viagem me agradou em partes. Já achava bem previsível a insistência do Quentin para encontrar a Margo, porém poderiam ter trabalhado melhor no final do "mistério". Essa história não é levada de jeito algum para o lado romântica no fim, e isso foi o que mais me impressionou. Até um momento, quem está assistindo acha que o "final feliz" está próximo, e mais próximo, adiando cada vez mais, até que chega em um ponto que tudo é revirado e, por fim, acaba sendo de um jeito totalmente (ou quase) inesperado, mas de uma forma feliz e aconchegante.

Espero que tenham gostado! Eu realmente recomendo esse filme a quem quer dar boas gargalhadas e também pela boa trilha sonora, além dos personagens, é claro. Até mais!



"Você precisa se perder antes de se encontrar"

Os Membros do Esquadrão Suicida

Olá, pessoas! Nesse período de "férias" eu não consegui ter o tempo livre necessário e desejado para me dedicar mais ao blog, mas eu sempre volto no final. Hoje irei falar sobre o Esquadrão Suicida, um grupo mercenário dos quadrinhos da DC que está fazendo muito sucesso ultimamente através de notícias sobre sua adaptação para o cinema.
Muitos devem apenas conhecer esse grupo como a reunião de alguns vilões dos heróis mais conhecidos da DC Comics, e outros conhecem a história inteira. Por isso, vou começar esse post com um breve resumo sobre eles:

Tudo começou com a Força Tarefa X, em 1959, que mostrava grupos de soldados durante a Segunda Guerra Mundial que se voluntariavam ao governo dos EUA para fazer missões muito difíceis de serem cumpridas, na realidade, quase impossíveis. Essa realidade mudou em 1987, quando o governo americano decidiu escalonar os vilões que mantinham presos para tais missões suicidas, assim surgiu o Esquadrão Suicida, o grupo de vilões que participam voluntariamente (ou após concordar com uma requisição) de tarefas inimagináveis em troca da redução de suas penas. Para quem se pergunta "e como fazem para que durante essas missões eles não escapem?", o governo coloca em cada membro uma pulseira explosiva que detona caso alguém tente fugir.

Agora que todos estão localizados no conceito e história dessa turma, vou mostrar logo abaixo as principais habilidades de alguns dos vilões que compõe esse esquadrão. Como se trata de uma adaptação dos quadrinhos para o cinema, se algum dos personagens não aparecer no filme, não se preocupe, é totalmente normal hoje em dia!


Amarra/Slipknot (Christopher Weiss)

Christopher Weiss, o homem por trás das vestes do Amarra, trabalhava em uma empresa como químico que desenvolvia cordas mais resistentes e duráveis, se tornou um dos vilões após descobrir uma substância adesiva muito potente para tais cordas e começou a usá-las como arma, matando um herói por contrato. Ganhou esse nome por ter a habilidade de utilizar suas cordas especiais que são praticamente indestrutíveis, mas além disso, é muito bom com armas de fogo.

Capitão Bumerangue (George Harkness)


George Harkness era um garoto pobre que viu em sua habilidade de utilizar bumerangues uma chance de ganhar dinheiro, mesmo que isso custasse sua dignidade e o fizesse se tornar um vilão. Ele é conhecido por enfrentar o Flash várias vezes, porém tirando isso, não é muito famoso. O Capitão Bumerangue se torna uma pessoa muito cruel, racista e desprezível, e sua habilidade principal é a arte do bumerangue, tanto a de utilizá-los, quanto de criar versões explosivas e até elétricas desse equipamento.

Encantadora/Magia (June Moore)

June Moore, uma estudante de arte, se transformou na Encantadora dentro de uma câmara secreta, durante uma festa fantasia, pelo mágico Dzamor. Começou sendo uma heroína, mas não resistiu a virar vilã com todo o poder que passou a ter. Ela já enfrentou a Supergirl e o Lanterna Verde e é mais conhecida (ou nem tanto) como uma das vilões do Superman. Sua transformação para Encantadora lhe rendeu um problema de personalidade, em que tem um lado bom e um malvado. Seus poderes lhes proporciona diversas habilidades, podendo curar, se tornar intocável e até se teletransportar.

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Sense8: Oito Estranhos, Uma Conexão

Fazia um bom tempo que eu não me apegava a uma série tão rapidamente como aconteceu com Sense8. A série da Netflix surpreendeu muitas pessoas ao abordar um assunto bem diferente do geralmente abordado na ficção atual. Oitos pessoas totalmente diferentes em oito cidades ao redor do mundo conectadas uns aos outros, de forma a compartilharem sentimentos, habilidades e até os próprios corpos.

Assisti a primeira e, até agora, única temporada em dois dias com meu namorado e posso dizer que foi uma espécie de vício instantâneo. A cada episódio que eu dava play, parecia que os minutos voavam e, de repente, chegava a parte dos créditos e lá ia eu reproduzir o próximo, até acabar tudo e eu ficar com aquela sensação terrível de querer mais e não ter.

A série consegue focar de forma bem distribuída os oito personagens principais, e cada um deles nos envolve com uma trama diferente que se torna mais interessante quando partilhada com a dos outros. O grupo é formado por pessoas com talentos distintos, são elas:
  • Riley, a DJ;
  • Kala, a cientista;
  • Nomi, a hacker;
  • Sun, a lutadora;
  • Lito, o ator;
  • Will, o policial;
  • Capheus, o motorista;
  • Wolfgang, o ladrão (ou especialista em abrir cofres e ser "badass").

Cada aptidão possuída pelos sensates faz muita diferença nas cenas em que eles se ajudam, sendo por "visitas" ou encorporando o outro. As cenas em que essas ajudas acontecem são muito empolgantes e muito bem elaboradas, porém, às vezes, um pouco previsíveis, prende a atenção de quem está assistindo de maneira a fazer com que a pessoa não queira nem piscar os olhos. Pura ação! Contudo, para quem está pensando que a série é só sobre cenas mais pesadas, há também um toque de comédia e "sensualismo" durante alguns episódios que nos fazem ficar chocados ou ter pena (de uma forma boa, se isso realmente for possível) de alguns desse grupo.


Também me impressionou muito as cenas mais profundas e as reflexões feitas por alguns personagens que podem muito bem serem utilizadas na vida real. Falando nisso, creio que o ponto forte da série é a capacidade que os produtores e roteiristas tiveram de utilizar características tão reais e coloca-las nos papeis vivenciados para transformar Sense8 em uma verdadeira obra-prima e algo muito singular. É tudo muito envolvente e até muito pessoal. 

"Não são as drogas que fazem alguém se viciar nelas, mas sim a necessidade de escapar da realidade."
Não sou a pessoa que vê mais séries na vida, ou que sabe criticar muito bem os pontos fortes ou fracos de certa coisa, mas Sense8 é, para mim, uma das melhores produções que já vi na minha vida. Então, para completar, deixo abaixo uma das partes da série que mais gostei, quando o grupo, em uma das conexões, se envolve e canta a música "What's Up", ou mais conhecida como "What's going on?":





Espero que gostem, até mais!