Oscar 2016 | Indicados e Apostas


Olá, pessoas! Hoje é o grande dia do tão esperado Academy Awards, o conhecido Oscar! Durante essa semana, nós do Blog (Eu, meu amigo Emanuel e meu Namorado Rodolfo) discutimos sobre todas as categorias e os indicados. Decidimos fazer um “bolão” de três pessoas, tendo como prêmio um item do jogo que nós jogamos, o Dota 2. Mesmo sendo uma brincadeira descontraída, a discussão serviu para pesquisarmos sobre todas as categorias do Oscar e, assim, entender como cada uma é avaliada. Abaixo fizemos uma lista dos indicados ao grande Academy Awards 2016 com nossas apostas abaixo de cada categoria: 

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Mark Rylance – “Ponte dos Espiões”
Sylvester Stallone – “Creed: Nascido Para Lutar”
Tom Hardy – “O Regresso”
Christian Bale – “A Grande Aposta”
Mark Ruffalo – “Spotlight: Segredos Revelados”

Angélica: Stallone | Rodolfo: Tom Hardy | Emanuel: Stallone

MELHOR FIGURINO
“Carol”
“Cinderela”
“A Garota Dinamarquesa”
“Mad Max: Estrada da Fúria”
“O Regresso”

Angélica: A Garota Dinamarquesa | Rodolfo: Mad Max | Emanuel: A Garota Dinamarquesa

MELHOR MAQUIAGEM E CABELO
“O Regresso”
“Mad Max: Estrada da Fúria”
“O Centenário que Fugiu Pela Janela e Desapareceu”

Angélica: O Regresso  | Rodolfo: Mad Max | Emanuel: O Regresso


MELHOR FILME ESTRANGEIRO
“Filho de Saul” - Hungria
“Cinco Graças” - França
“A War” - Dinamarca
“O Abraço da Serpente” - Colombia
“Theeb” - Jordânia

Angélica: Filho de Saul | Rodolfo: A War | Emanuel: O Filho de Saul

MELHOR CURTA-METRAGEM
“Ave Maria”
“Day One”
“Shok”
“Everythin Will Be Okay”
“Stutterer”

Angélica: Stutterer | Rodolfo: Ave Maria | Emanuel: Ave Maria

MELHOR DOCUMENTÁRIO DE CURTA-METRAGEM
“Chau, Beyond the Lines”
“Last Day of Freedom”
“Body Team 12”
“Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah”
“A Girl in the River: The Price of Forgiveness”

Angélica: Body Team 12 | Rodolfo: Last Day of Freedom | Emanuel: Body Team 12

MELHOR MIXAGEM DE SOM
“Ponte dos Espiões”
“Mad Max: Estrada da Fúria”
“O Regresso”
“Star Wars: O Despertar da Força”
“Perdido em Marte”

Angélica: Mad Max | Rodolfo: Star Wars | Emanuel: Mad Max


Resenha | A Pequena Loja de Suicídios


Olá, pessoas! Hoje irei mudar a mente de quem acha que animações são feitas apenas para o público infantil com a resenha do filme "A Pequena Loja de Suicídios" (Le Magasin des Suicides ou The Suicide Shop), uma adaptação francesa do livro homônimo do escritor Jean Teulé que foi dirigida pelo Patrice Leconte e lançada em 2012.

"A Pequena Loja de Suicídios" é uma animação e musical que explora a tristeza e melancolia das pessoas em uma cidade da França, onde a esperança perdeu a vez para a depressão por alguns motivos que não são bem expostos no filme, apenas retratando uma crise que desilude a sociedade. Fica bem claro esse estado pelas cenas que mostram as pessoas caminhando pelas ruas de cabeça baixa e com olhares vazios, como se fossem zumbis.  Tal disposição leva a população a considerar fortemente a prática de suicídio, razão pela qual levou a família Tuvache a encontrar uma bela fonte de lucro.

Foi assim que decidiram abrir a loja de suicídios, na qual oferecem para venda diversos artefatos peculiares para seus clientes conseguirem tirar suas próprias vidas. O lucro da família Tuvache passa a vir do seguinte pensamento da população: "ora, se minha vida foi um tremendo fracasso, eu poderia fazer com que minha morte seja um sucesso!". Os donos alegam que ajudar o cliente a morrer é a felicidade deles em uma das canções que fazem a propaganda do negócio. Nessa loja eles vendem desde venenos e cordas até armas de fogo e espadas, todo o tipo de artefato para uma morte requintada ou simples, rápida ou lenta, da maneira que a pessoa desejar.


A pequena loja poderia fazer sucesso por um longo período, porém a chegada de um novo integrante na família que administra o negócio distorce tal expectativa. Alan nasce e vira a vida do pai (Mishima), da mãe (Lucréce), e dos irmãos (Marilyn e Vincent) de ponta cabeça por se tratar de uma criança feliz e que transmite a esperança para a vida de outras pessoas, diminuindo de certa forma a clientela da loja de suicídios. Essa mudança causa enormes divergências entre a população e até dentro da família, surgindo a dúvida de como fazer para resolver esse "problema".

Pode ser estranho imaginar como uma animação musical pode abordar um tema tão delicado e triste para a sociedade, contudo os traços e ambientação mórbida do longa nos fazem aceitar toda a realidade melancólica pela qual a história é guiada. As canções de "A Pequena Loja de Suicídios" conseguem ser irônicas pelo fato de suas letras abordarem assuntos como o suicídio ao mesmo tempo que o ritmo se torna um pouco agitado, especialmente nas cenas da família Tuvache. No fim, é bem claro que o filme tenta passar uma mensagem de otimismo para esse assunto tão delicado, uma vez que muitas pessoas cometem suicídio na nossa sociedade, levadas principalmente pela quantidade de problemas que possuem e não conseguem lidar, ou apenas por não enxergar algum sentido para estar vivo.


Eu adorei a mensagem que "A Pequena Loja de Suicídios" passou, eu não esperava que tal animação me fizesse refletir sobre alguns assuntos. De certa forma esse filme me fez lembrar de "Wall-e", que retrata um futuro onde as pessoas não possuem mais uma animação ou necessidade de estar vivo, apenas sobrevivem, uma eterna inércia. Recomendo muito!

Espero que tenham gostado! Até mais!

TRAILER

Rumo ao Oscar | Mad Max: Estrada da Fúria


Olá, pessoas! Hoje tem mais uma resenha especial do "Rumo ao Oscar", em que escreverei sobre o filme "Mad Max: Estrada da Fúria" (Mad Max: Fury Road), o quarto filme da franquia Mad Max (não, não se trata de um remake), criada e dirigida por George Miller.

Ano passado, quando fui ver esse filme no cinema, eu não conhecia absolutamente nada dessa série de Miller, mesmo esta tendo uma popularidade imensa e até contar com a atuação de Mel Gibson como protagonista nos primeiros filmes. Apenas achei interessante o trailer que mostrava a ambientação pós-apocalíptica e a ação envolvendo carros malucos que soltavam fogo. Me surpreendi.

"Mad Max" não é um filme de ação ou de carros comum. É uma produção insana que prende a atenção do começo ao fim com suas cenas intensas e a personalidade forte de seus personagens. A história corre em volta do protagonista Max Rockatansky (Tom Hardy), um ex-policial conhecido como o "Guerreiro das Estradas" e anda sozinho com o único objetivo de sobreviver, sempre atormentado pelas pessoas de seu passado. Max logo é capturado pelo clã do Immortan Joe, que lidera a civilização desse mundo pós-apocalíptico, e passa a ser uma espécie de doador de sangue e enfeite em um dos carros do líder.



A sociedade retratada no filme sofre com a falta de água e uma busca implacável por combustível após um conflito termonuclear, o que transformou a Terra num imenso deserto, o que é explicado brevemente no começo do longa e igualmente em algumas passagens depois. Immortan Joe se diz o redentor das pessoas por dominar a Cidadela que parece um oásis em um deserto repleto de tempestades de areia, sendo o único com o poder de fornecer alguns segundos de água para elas quando bem entende, além de possuir vários meios para busca de gasolina.  

Em uma dessas buscas por combustível, Immortan Joe confia a Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) a tarefa de sair pelo deserto dirigindo uma super máquina e reservatório para trazer o bem precioso até a Cidadela. Contudo, durante essa jornada, Furiosa muda de ideia e resolve seguir outro caminho, em busca de sua terra natal, tentando fugir do Immortan Joe e salvar as escravas sexuais que ele mantém dentro do comboio. A partir desse momento, Furiosa se torna uma personagem muito marcante, com suas atitudes bem pensadas e coragem de sobra para enfrentar qualquer perseguição e tentativa de destruição. O caminho de Max se cruza com o dela, forçando os dois a chegarem a um entendimento, já que ambos só poderiam sobreviver com uma ajuda mútua. 



O desenvolvimento do filme conta com perseguições extremas de máquinas peculiares e muita, muita ação. Os carros malucos ganham destaque durante as corridas, pois cada um é bastante diferente do outro, além dos personagens que dirigem e "enfeitam" eles, como o que mais me surpreendeu: um guitarrista pendurado em cima de uma dessas máquinas tocando uma guitarra que solta fogo! Algo que também me chamou muita atenção, foi a cena que ocorre dentro de uma gigante tempestade de areia, ela se tornou de longe a minha favorita do filme.

Podemos perceber que há muitas críticas voltadas à objetificação feminina e aos auto-sacrifícios em prol do Immortan Joe e suas promessas além-vida, como no caso das cenas que mostram uma "ordenha" de mulheres para a obtenção de leite e dos momentos em que os seguidores do líder gritam "testemunhem!" e faziam algo suicida. É possível extrair várias reflexões de "Mad Max", principalmente por se tratar de um futuro distópico, em que o mundo não é mais o mesmo e sua civilização é oprimida.



Falando em termos técnicos, a maquiagem, a fotografia e os efeitos especiais desse filme foram o que mais me surpreendeu. Igualmente aos outros filmes da franquia, "Mad Max: Estrada da Fúria" conseguiu passar a imagem dos personagens bizarros e esquisitos, do sangue e da sujeira, além da ambientação característica de um deserto infinito e as cores que nos faz imaginar um calor sinistro que deve fazer ali. Foi um belo trabalho feito pelo diretor George Miller, que mesmo depois de todo esse tempo conseguiu nos passar o que queria. É um ótimo filme para quem gosta de ação, carros e personagens de atitude e com o intuito de fazer as coisas certas!

Indicações de "Mad Max: Estrada da Fúria" no Oscar 2016:

  • Melhor Filme
  • Melhor Diretor (George Miller)
  • Melhor Fotografia
  • Melhor Direção de Arte
  • Melhor Montagem
  • Melhor Figurino
  • Melhor Maquiagem e Cabelo
  • Melhor Edição de Som
  • Melhor Mixagem de Som
  • Melhor Efeitos Visuais

Espero que tenham gostado! Até mais!

Rumo ao Oscar | O Regresso


Olá, pessoas! Depois do super feriado do carnaval, resolvi compartilhar minhas opiniões sobre o filme "O Regresso" (The Revenant), o tão premiado e falado nas últimas premiações da 7ª arte, principalmente pela atuação do ator Leonardo DiCaprio e pela direção de Alejandro González Iñárritu, que levou o Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original por "Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)" no ano passado, se tornando um grande assunto de Hollywood.

A história de "O Regresso" é baseada na figura real de Hugh Glass, que no filme é interpretado por Leonardo DiCaprio. O filme é ambientado por volta do século 19 nos Estados Unidos, em meio a um conflito envolvendo uma expedição em busca de peles para caçar a fim de comercializar. Glass, seu filho Hawk (Forrest Goodluck) e o resto do grupo são surpreendidos por um ataque indígena, o qual acaba matando vários membros e fazendo os sobreviventes abandonarem o acampamento e fugirem para outro local em um barco.



Já nos momentos iniciais pode-se notar que a fotografia do longa é de uma qualidade incrível, com belíssimas tomadas da natureza e cenas de ações (especialmente as que não possuem cortes). É normal ficar deslumbrado durante todo o filme, já que as paisagens são de tirar o fôlego de tão bonitas.

"O Regresso" se destacou por não se tornar nada cansativo mesmo focando em um único personagem principal durante todos os seus minutos. Para mim, não se tratou apenas do desejo de vingança do Glass, mas sim de sua luta contra a natureza e todos os desafios que precisou passar para garantir sua sobrevivência. Uma das cenas que mais foi comentada e que igualmente me surpreendeu foi a que mostra Glass sendo atacado por  um urso enorme. De tão bem feita, mesmo tendo sido feita com o auxílio de computação gráfica e um dublê interpretando o animal, parece até real, especialmente pela incrível maquiagem dos ferimentos deixados após vários arranhões e mordidas no personagem. Toda a ação da cena me fez arregalar os olhos e me mexer na poltrona do cinema, impressionada com cada movimento do ataque.



Ficando impossibilitado de se locomover após o ataque, Hugh Glass precisa de ajuda para seguir o caminho junto ao seu grupo. Para piorar, uma nevasca os alcança e o corpo de Glass se torna um fardo para os homens que os carregam, fazendo com que o Capitão Andrew (Domhnall Gleeson) deixe a tarefa de proteger e manter Glass vivo para John Fitzgerald (Tom Hardy) e Bridger (Will Poulter). Esses dois personagens são muito distintos e tem mentalidades bem diferentes, o que torna a missão muito mais difícil de ser cumprida ao envolver um clima intenso e até a volta dos ataques indígenas. Tom Hardy consegue nos passar a complexidade de seu personagem, que não chega a ser um vilão completo, mas mesmo assim nos faz acreditar que ele tem seus motivos para tudo que causou.

O filme mostra uma reabilitação do personagem Glass de maneira rápida, o que me fez questionar se uma pessoa de verdade realmente teria conseguido sobreviver a tantas coisas extremas que ele passou, especialmente com os ferimentos posteriores do ataque do urso. São muitas as situações difíceis que a natureza e as pessoas criam contra o protagonista, fazendo seus motivos para sobreviver mudarem constantemente, mesmo a principal razão, que envolve o Fitzgerald (motivo pelo qual há uma cena incrível no final do filme) continuar no topo de sua lista. 


Estão especulando por aí que é muito provável Leonardo DiCaprio finalmente levar o Oscar de Melhor Ator por "O Regresso", além da própria produção ser premiada na categoria de Melhor Filme e Melhor Diretor. Eu, particularmente, acho muito provável de toda essa previsão ser realizada. Foi uma experiência incrível assistir a esse filme no cinema, então se "O Regresso" estiver em cartaz no cinema da sua cidade, não perca tempo e vá assistir também!

Indicações de "O Regresso" ao Oscar 2016: 
  • Melhor filme
  • Melhor ator (Leonardo DiCaprio)
  • Melhor diretor (Alejandro G. Iñárritu)
  • Melhor design de produção
  • Melhor fotografia
  • Melhor figurino
  • Melhores efeitos visuais
  • Melhor montagem
  • Melhor ator coadjuvante (Tom Hardy)
  • Melhor edição de som
  • Melhor mixagem de som
  • Melhor cabelo e maquiagem



    Espero que tenham gostado! Até mais!

Rumo ao Oscar | O Quarto de Jack

Olá, pessoas! Entramos no mês de fevereiro a alguns dias e com isso chega o tão esperado mês da premiação mais esperada no mundo cinematográfico, o Academy Awards, mais conhecido como Oscar! Para esquentar vocês até o grande dia, que tal conferir as resenhas dos filmes indicados à categoria de Melhor Filme? A primeira resenha desse especial, que irei chamar de Rumo ao Oscar, será do filme O Quarto de Jack (Room), escrita pelo meu amigo e colaborador Emanuel. Espero que gostem!
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Você se lembra de quando conheceu o mundo? Da sua infância e de como foi aprendendo sobre tudo, um pouco de cada vez? O Quarto de Jack (Room) traz um pouco dessa experiência para quem o assiste. O filme conta a história de Ma (Brie Larson) e Jack (Jacob Tremblay) presos em um quarto no quintal de um homem que sequestrou Ma durante sua adolescência e, desde então, a mantem presa com o intuito de abusá-la sexualmente.


O filme não detalhada muito sobre a vida ou costumes desse homem, chamado de Velho Nick (Sean Bridgers), deixando em aberto os motivos do sequestro. Após diversos abusos, Ma fica grávida e dá a luz a seu filho Jack, que cresce no quarto acreditando que tudo fora dele não é real, apenas invenções da televisão. Quando decidi assistir ao filme, eu esperava algo com teor de suspense (mesmo estando ciente que era um drama), daqueles em que a prisioneira tenta fugir a todo o momento, é espancada, abusada, e no final volta pro seu lugar de cárcere e, no fim do filme, de alguma forma, ela consegue matar o sequestrador e fugir, vivendo feliz no mundo real. Bom, se você espera um filme desse jeito, não é O Quarto de Jack que você deve assistir.

"Nós todos ajudamos uns aos outros a permanecer forte. Ninguém é forte sozinho."
Porém, se você procura um drama que te faça sentir na pele o que os personagens estão passando, ai sim você deve assistir esse filme. Durante algumas cenas, Jack faz algumas divagações sobre certas situações e seu ponto de vista sobre elas que, na voz de Jacob, emocionam qualquer um, e o motivo é simples, não somos mais crianças, mas continuamos sentindo as mesmas coisas que Jack sente durante o filme: a contradição entre o medo do desconhecido e a curiosidade em conhecê-lo.

O filme ensina várias lições, desde quão grande é o amor de uma mãe até o quão inocente pode ser uma criança. A história é comovente e emocionante, Jacob Tremblay atua de forma extraordinária para uma criança da idade dele, conseguindo passar cada sentimento para o público. Brie Larson também não fica atrás, extremamente premiada durante a temporada desse ano, a atriz mostra uma imersão fantástica na história do filme, por alguns instantes é possível esquecer que é apenas uma atuação. Enfim, eu indico filme a todos que conheço, e não paro de falar até que assistam pois, até hoje, eu reflito sobre o filme e seus ensinamentos.

Indicações de O Quarto de Jack ao Oscar 2016: 
  • Melhor filme
  • Melhor Diretor (Lenny Abrahamson)
  • Melhor Atriz (Brie Larson)
  • Melhor Roteiro adaptado (Emma Donoghue)
Resenha por: Emanuel Henrique

Melhores coisas do mês ✩ Janeiro



Olá, pessoas! Janeiro foi um mês muito legal e repleto de coisas interessantes para mim, especialmente por se tratar do meu período de férias, livre dos trabalhos e provas da universidade. Tentei explorar o máximo de séries, livros, músicas (entre outros) boas para aproveitar esse tempão livre e até que consegui alcançar algumas metas que pretendia cumprir durante o primeiro mês do ano. Vou comentar com vocês as 6 melhores coisas que vi, li e ouvi nesse mês que passou, pois já estamos no começo de fevereiro. Espero que gostem!

SÉRIE - BREAKING BAD

Eu sei que Breaking Bad não é uma série nova, ela foi lançada em 2008 mas só no final de 2015 (ou foi no começo desse ano, eu não lembro bem) que comecei a ver. Eu já fiquei animada com o primeiro episódio, continuei assistindo até me dar conta que eu tinha terminado a 2ª temporada em poucos dias! Agora eu não consigo passar mais de um dia sem ver um episódio, pois cada um termina em uma cena muito tensa ou misteriosa, o que me faz ficar curiosa até o dedão do pé. A série se trata de Walter White, um professor de química que se torna um fabricante de metanfetamina, uma droga muito poderosa e que rende muito dinheiro através do tráfico. É engraçado e depois empolgante ver como um homem "comum" (e com câncer de pulmão!) consegue se encaixar nesse meio das drogas. Mesmo química sendo a matéria que mais odeio, eu recomendo Breaking Bad para todo mundo!


FILME - ABOUT TIME (QUESTÃO DE TEMPO)

Naqueles dias de preguiça, quando a única companhia era o querido Netflix, eu aproveitava para assistir a alguns filmes que nunca pretendi ver. Um deles foi About Time, um filme incrível que só quem assistiu sabe como ele não se trata apenas de um filme romântico meloso. A capa não me chamou muita atenção a princípio, mas ao decorrer da história, eu fiquei com os olhos grudados na tela e consegui viver todos os momentos que o personagem Tim vivia no filme. O que mais me agradou foi a mistura de ficção (viagem no tempo, que na verdade é apenas para o passado) com muitas lições de vida, especialmente envolvendo a relação pai e filho. É um filme para se apaixonar e se emocionar muito!

ANIME - NARUTO
Não sou muito fã de animes, na verdade sou um pouco (muito!) seletiva e é muito difícil encontrar algum que me agrade e que eu continue assistindo até o fim, ou acompanhar até a eternidade. Por indicação e insistência, comecei a assistir Naruto pela Netflix e gostei muito da história do anime. Naruto é um garoto "renegado" que vive com uma besta dentro dele, que no caso é uma raposa, e luta, literalmente, para conseguir virar um ninja de verdade. Mesmo Naruto sendo o principal, eu me surpreendi com a quantidade de personagens legais que esse anime possui, especialmente os "sensei", que são os professores, sendo meu favorito o Kakashi. Naruto é um anime muito bem humorado, possui inúmeras batalhas intensas e empolgantes, e também nos encoraja a nunca desistir de nossos sonhos.

HQ - ESQUADRÃO SUICIDA (OS NOVOS 52)

Fazia muito tempo que eu não lia HQ e fui animada a conferir Os Novos 52 com a forte publicidade do filme Esquadrão Suicida, que será lançado em Agosto desse ano. Eu adorei a arte dos desenhos e as cores, um equilíbrio entre vibrantes e escuras, o que se encaixa bem no ambiente da história. São vilões presidiários que foram "contratados" pelo governo para enfrentarem missões suicidas, lutando até a morte contra outros vilões e demais ocorrências malucas. É muito legal, confia em mim. Os diálogos são divertidos e diretos, e os personagens, nem se fala! (Clique aqui para saber mais sobre os membros do Esquadrão Suicida)

LIVRO - INFINITY RING, UM MOTIM NO TEMPO

O primeiro livro que li em 2016 foi Infinity Ring - Um motim no tempo. Eu ganhei esse livro de aniversário alguns anos atrás e só tive tempo de ler agora (acredite se quiser). Me impressionei com a história, pois não imaginava que seria tão boa quanto a imagem que a capa me passava. O livro possui dois personagens principais, Dak e Sera, melhores amigos que adoram história e ciências, respectivamente. Eles vivem em um mundo repleto de catástrofes ambientais e dominado por uma instituição do mal. Após algum tempo, Dak descobre que os pais inventaram um anel o infinito, dispositivo capaz de fazer uma pessoa viajar no tempo e espaço. Um motim no tempo é descrito por vários problemas que ocorrem por causa de tal dispositivo, e damos de cara até com figuras históricas que realmente existiram, como Cristóvão Colombo e muitos estudos de Aristóteles.

BANDAS - WEEZER E PANIC! AT THE DISCO

Por último venho comentar com vocês as duas bandas que mais tenho escutado nesse começo de ano. Uma delas eu já venho acompanhando a muito tempo, desde aquela época dos emos (não que eu tenha sido uma), que é Panic! At the Disco. Eles lançaram um novo álbum a pouco tempo chamado Death of a Bachelor, no qual estou viciada e curtindo todas as músicas! Minhas músicas favoritas são Death of a Bachelor, Victorious e Emperor's New Clothes. A outra banda é Weezer, um pouco antiga também. Desenterrei algumas músicas depois de ver uns vídeos no YouTube, e ultimamente estou viciada em Beverly Hills! Muito boa! Descobri a alguns dias que essas duas bandas estão se apresentando em um tour pelos EUA, deve ser muito legal ter esses dois sons incríveis juntos em um só show.