Resenha | Guardiões da Galáxia Vol. 2



Olá, pessoas! Eu não era muito de ficar ansiosa para as estreias dos filmes da Marvel, sempre achava as histórias superestimadas e quando assistia, quase nunca me surpreendia. Contudo, em 2014 fui fisgada pela história de "Guardiões da Galáxia", uma improvável adaptação da HQ de mesmo nome. Foi a mistura de bom humor com personagens super cativantes, além da trilha sonora maravilhosa, que me fez ficar encantada por esse filme e muito feliz por ele ter tido continuação.

"Guardiões da Galáxia Vol. 2", com direção e roteiro de James Gunn e distribuído pela Walt Disney Studios, estreou dia 27 de abril de 2017 nos cinemas de todo Brasil e já rendeu mais de US$100 milhões em sua estreia internacional. O volume dois conta com a aparição de novos personagens, trazidos da HQ publicada pela Marvel Comics, e retoma o espaço colorido e a trilha sonora repleta de sucessos da década de 70 e 80, que consegue se integrar muito bem à trama, uma vez que foi escolhida durante a produção do script


Entertainment Weekly


A história é construída em volta dos conhecidos membros da equipe denominada Guardiões da Galáxia, que conta com diversos "heróis" interestelares com o objetivo de proteger o Universo Cósmico. A equipe é liderada pelo Star Lord ou Peter Quill (Chris Pratt) e composta por Gamora (Zoe Saldana), Drax (Dave Bautista), Rocket e o recente Baby Groot, a coisa mais fofa do universo. Em meio a certos conflitos internos e externos, eles descobrem a verdadeira identidade do pai de Peter Quill, que sempre fantasiou com a sua figura. Tal descoberta é rodeada de mistérios em torno de Ego, o planeta vivo (Kurt Russell) e a empata Mantis (Pom Klementieff) e acompanhada de aventuras e conciliações em que a equipe acaba provando ser uma família unida onde um ajuda o outro, contando com a aparição da irmã e arqui-inimiga de criação da Gamora, Nebulosa (Karen Gillan), filha de Thanos, e a volta de Yondu (Michael Rooker) como nunca vimos antes. Resumindo, é disso que o filme se trata: FAMÍLIA. Desde descobertas parternas, projeção de irmãos briguentos entre Quill e Rocket, cuidados com um filhote de árvore, até romances teóricos ou não declarados.

Já começamos sendo recepcionados pela equipe combatendo um monstro horrível e gigante no plano de fundo, ao mesmo tempo que o Baby Groot, um dos personagens mais queridos e aguardados para esse filme, fica em destaque fazendo um espetáculo de dança e fofura, conquistando o sorriso no rosto da maioria do público. Uma introdução que define bem o filme, reforçando a união da equipe e o bom humor sempre explorado pelo diretor James Gunn, mas que tem sua importância durante todo o enredo. Alías, a sucessão de acontecimentos é algo bem interessante em "Guardiões da Galáxia Vol. 2", pois cada cena possui sua importância para o desenvolvimento da história, o que acaba por deixar o filme empolgante, fazendo 137 minutos passarem voando, além de adicionar relevância aos personagens.




Há pontos mais atraentes em cada personagem, o que nos faz criar uma ligação intensa com eles além de só focar na equipe principal. Drax, que de destruidor passou a ser piadista, tem as melhores sacadas humorísticas possíveis, fazendo o público gargalhar. Yondu surpreende com sua flecha Yaka, operada pelos seus assovios, que, junto com os efeitos especiais, faz seus movimentos e sua cor deslumbrante ficar em total sincronia com os comandos do personagem. O Baby Groot não consegue perder sua fórmula de fofura durante todo o filme, além da sua inocência e confusão com certas ordem que lhe são dadas. Enfim, os personagens e a escolha do elenco fizeram do filme um grande potencial para agradar todos os tipos de pessoas.

"Guardiões da Galáxia Vol. 2" é um filme com cores vibrantes, grandes aventuras e um bom-humor de tirar o chapéu, mas não deixando de lado diálogos profundos e cenas dramáticas que conseguem nos emocionar.  Sua fórmula foi feita para agradar tanto os fãs de quadrinhos de épocas passadas e aficionados pela Marvel, quanto crianças a idosos que apenas se interessaram pelo trailer ou poster e decidiu assistir ao filme. Para mim foi um bom exemplo de continuações que são melhores que a primeira produção. Super indico para todos!

Espero que tenham gostado! Até mais!

Resenha | Girlboss

Olá, pessoas! A Netflix está mandando muito bem nas suas produções originais, com destaque para as séries. Um dos mais novos lançamentos da empresa foi a série "Girlboss", uma adaptação do livro homônimo e autobiográfico escrito pela empreendedora Sophia Amoruso, fundadora e dona da loja Nasty Gal. A série, voltada para a comédia e que estreou dia 21 de abril na Netflix, é dividida em 13 episódios com cada um tendo por volta de 28 minutos de duração e vem dividindo opiniões a respeito de seu roteiro (escrito por Kay Cannon, do filme "A Escolha Perfeita") e da sua protagonista.

A série já começa apresentando a protagonista Sophia Amoruso no ano de 2006, interpretada pela atriz Britt Robertson, como uma jovem que mora em San Francisco e se vê presa em uma rotina e prestes a se tornar uma "adulta chata", nas palavras da mesma. A garota de 22 anos passa a temer a ideia de conseguir um emprego maçante e trabalhar nisso até o fim da vida. Seguindo seu instinto impulsivo e sua personalidade forte, Sophia decide construir o próprio futuro e se esforça para encontrar um caminho que a faça ter sucesso na vida, além de conseguir boa renda fazendo o que ama. A protagonista consegue montar um negócio vendendo roupas de brechó remodeladas em uma loja chamada Nasty Gal Vintage em um famoso site de compras e vendas, o E-Bay.

"Girlboss" é focada unicamente na jornada de Sophia, tanto seu amadurecimento como pessoa, tanto sua vida profissional. Ela é retratada como uma garota destemida e meio maluca que passou a adolescência roubando bolas de crianças e pegando carona com estranhos para ir a festivais de música, quase sempre acompanhada da amiga Annie. Sophia assume inúmeros riscos para conseguir alcançar seus objetivos, em meio a problemas de saúde e outros obstáculos da vida, incluindo pessoas. 

Nos primeiros episódios foi fácil achar que a série não sairia da "mesmice", já que a história não saía da Sophia mimada e revoltada com o mundo. Contudo, há uma construção em volta do seu objetivo e isso consegue moldar a série e a levar adiante em um ritmo agradável. Foi difícil de se acostumar com a protagonista, uma vez que o título "Girlboss" dá por entender que a série se trata de emponderamento feminino e que essa questão seria retratada de forma abrangente na história. Na verdade, é abordada a impaciência de Sophia em ser tratada como uma garota fraca, inocente e sem capacidade para administrar um negócio próprio e de grande proporcionalidade sem a ajuda do pai e de outras pessoas. Ela transforma a dúvida dos outros em combustível para sua produtividade.
http://www.adorocinema.com
Resultado de imagem para girlboss série
http://www.pausapracriatividade.com
No geral, "Girlboss" possui personagens interessantes e acerta nas cenas que tentam retratar a atividade de fóruns on-line como uma conversa em grupo real. É divertida em alguns momentos, contudo há várias cenas que podemos nos envolver de forma mais profunda pelos altos e baixos da vida de Sophia. A série acerta muito na fotografia incrível, iluminação, figurino e trilha sonora, além de ser repleta de piadas nerd e referências à cultura pop, especialmente em um dos episódios que os personagens assistem à "The O.C." e se envolvem tanto quanto uma pessoa real. Uma das coisas que mais achei interessante foi ter a oportunidade de rever como a tecnologia e a moda eram na década passada, já que a série é ambientada dos anos 2002 até 2008. 

A história adaptada transpareceu ser muito boa, contudo essas partes interessantes foram pouco exploradas, dando mais espaço para as decisões impulsivas e personalidade explosiva e, em certos momentos, egoísta, da protagonista. "Girlboss" é uma série rápida e tranquila para se assistir, vale a pena por alguns aspectos mas talvez se tivessem feito algumas mudanças ela poderia atingir o potencial que algumas pessoas estivessem esperando ao decidir apertar o botão de play.

"Eu só preciso descobrir uma forma de crescer sem me tornar um adulto chato."
"Você tem razão. Eu sou uma garota e isso não deveria ser uma coisa ruim."


Espero que tenham gostado! Até mais!


TRAILER:


Fonte dos gifs: http://hilaryduffs.tumblr.com/post/159863369783/go-ahead-underestimate-me-its-just-what-i-want

Resenha | Q&A a day (Uma Pergunta Por Dia)


Olá, pessoas! A resenha de hoje se trata de um livro bem diferente dos convencionais. Já faz um tempo que os livros interativos viraram moda entre as editoras e a procura por eles aumentara cada vez mais. A maioria desses livros possuem espaços em branco para que o leitor possa inserir  seus pensamentos  e até mesmo respostas para as perguntas feitas pelo autor.

"Q&A a day 5-Years Journal", da editoria Potter Style e edição de 2010, que possui uma versão brasileira que tem como título "Uma Pergunta Por Dia", publicado pela Intrínseca, pode ser considerado um livro diário onde é possível registrar suas respostas para uma pergunta específica por dia, e o mais interessante é que, nessa edição da Potter Style, são 365 questões diferentes que podem ser respondidas de forma diferente a cada 365 dias, durante 5 anos.

A proposta do livro é muito interessante para quem gosta de manter seus pensamentos e poder verificá-los mesmo depois de muito tempo. É uma ótima forma de perceber como nós mudamos (ou não) de gostos, pontos de vista e reviver experiências passadas e as contribuições das mesmas para nossa construção como pessoa. É como uma cápsula do tempo em forma de livro, como uma rede social própria que te permite guardar seus "posts" para sempre.

Se trata de um livro compacto no tamanho, o que o torna fácil de ser carregado com você até mesmo em uma bolsa pequena, o que ajuda muito ao torná-lo um projeto diário. Ele possui capa dura, o que dificulta um pouco a abertura das páginas, mas nada que torna impossível o seu uso, e o corte dourado das páginas faz o livro parecer um item histórico e precioso (algo como um livro do universo de Harry Potter, talvez relacionado com o nome da editora "Potter Style"). 



Cada página contém 5 espaços diferentes (um para cada ano) dedicados à mesma pergunta, cada espaço possui apenas 3 linhas, parece pouco para quem tem a letra grande, contudo, como a maioria das perguntas são curtas e diretas, nada que um esforço para diminuir a caligrafia não resolva. Aliás, as perguntas são muito interessantes e diferentes, e como o livro é em inglês, é uma ótima maneira de praticar a língua estrangeira e acrescentar palavras novas ao seu vocabulário.



É uma ótima aquisição para quem gosta de se descobrir através dos anos e manter seus pensamentos sobre as coisas e o mundo no geral! Ele possui várias outras versões, como a exclusiva para crianças e outras com durações diferentes de tempo, como a de 3 anos.

Você pode adquirir esse livro clicando aqui!

Espero que tenham gostado! Até mais!

Resenha | Fome de Poder (The Founder)



Olá, pessoas! Venho hoje com uma resenha de um filme que estava ansiosa há tempos para assistir. Vou falar um pouco sobre "The Founder" ("Fome de Poder" no Brasil), o filme que conta a história de como a rede de fast food McDonald's se tornou esse poderoso império que muitos conhecem hoje em dia.

Em meados dos anos 50 estava na moda as lanchonetes do tipo drive-in, onde as pessoas basicamente encostava seu carro ou outro meio de transporte e uma garçonete vinha te servir e levava a comida em uma bandeja para que se pudesse comer diretamente no conforto do banco do automóvel. Notando esse sucesso, Ray Kroc (Michael Keaton, de "Birdman"), com seus 52 anos, decide investir na distribuição de máquinas capazes de produzir vários milk-shakes em um curto período de tempo. Contudo, seu plano não seguiu como esperado e a cada restaurante e lanchonete que Ray visitava era mais um "não" na sua lista. Sua mulher já não aguentava mais o fracasso das apostas e a única motivação que ele encontrava era no discurso sobre perseverança que ouvia em sua vitrola.



Apesar de não conseguir nenhuma venda, Ray continua tentando e em um de suas ligações para a empresa na qual trabalhava, se deparou com uma demanda muito fora do normal de suas máquinas. Após verificar a veracidade do pedido, Ray é levado pela curiosidade ao sul da Califórnia e lá se deparou com uma fila enorme em frente a lanchonete denominada McDonald's em San Bernardino. A novidade era que diferente das drive-in, a tal lanchonete não servia pessoas em carros, elas que iam até o atendente e faziam seu pedido, que era entregue em questões de segundo. Interessado no novo conceito de preparo, atendimento e sabor, além de poder comer sem a utilização de talheres, Ray fica próximo dos criadores e irmãos Dick McDonald e Mac McDonald e consegue os convencer a gerenciar franquias e transformar o McDonald's em uma rede de lanchonetes ao redor de todos os Estados Unidos.

O filme é uma ótima opção para quem já conhece a grandiosidade do McDonald's mas não sabe muito bem como ele surgiu. É interessante como a direção de arte consegue retratar as lanchonetes da época de forma convincente de que aquilo foi filmado em uma época totalmente diferente da nossa. Somos transportados para o tempo em que serviços como fast-food não existiam e era totalmente novidade.

http://www.icgmagazine.com/web/the-yellow-brick-road/


O roteirista Robert Siegel consegue prender a atenção de quem assiste do começo ao fim, sempre enfatizando algo importante durante o filme e, junto com a atuação muito boa de Michael Keaton como Ray Kroc, nos mostrar que nem tudo foi amigável durante o processo de expansão do McDonald's. Talvez uma das únicas questões que decepciona é o fato de que o filme não consegue nos passar nada além da própria história. É como se tudo que importasse fosse realmente a reviravolta do protagonista.

Com toda minha espera para assistir esse filme, "Fome de Poder" não foi tudo aquilo que eu esperava (especialmente após assistir ao trailer) mas achei interessante conhecer a história por trás do McDonald's e ver como nem toda parceria é maravilhosa.

"Fome de Poder" está em cartaz em vários cinemas do Brasil. Se você se interessou lendo a minha resenha, corre pra assistir!

Espero que tenham gostado! Até mais!

Resenha | Jackie



Olá pessoal. Faz um tempinho que não faço nenhuma postagem nesse blog, então eu vou voltar com a resenha do filme "Jackie", dirigido por Pablo Larraín, pelo qual a atriz Natalie Portman fora indicada a Melhor Atriz para o Oscar 2017

Jacqueline Kennedy Onassis (Natalie Portman), ou apenas Jackie, como é chamada em grande parte do filme, foi a esposa do presidente norte americano John F. Kennedy. JFK é conhecido, além por seus feitos como presidente (confessor que não conheço muito, principalmente por não ser norte americano), por seu assassinato em 22 de novembro de 1963, no Texas. O assassinato aconteceu durante o trajeto da comitiva do presidente em Dallas, no qual o presidente supostamente teria recebido dois disparos, em que um deles foi na cabeça.

Porém, o filme não foca na história do assassinato de John F. Kennedy, conhecido como JFK, ou de sua gestão como Presidente dos Estados Unidos, e sim nos acontecimentos que na maior parte sucederam o atentado a partir da ótica de Jackie. O filme começa com um ritmo bom, apresentando Jackie Kennedy e parte dos momentos que levam ao assassinato do presidente. Porém, o real foco são os preparativos para o funeral de seu marido, relatando os momentos de tensão e incertezas sobre tal evento e retratando o psicológico altamente abalado da primeira-dama da época. Pessoalmente, eu fui ao cinema esperando encontrar uma Jackie forte, com ambições e que não se deixaria abalar pelo assassinato do marido (talvez seja o costume de House of Cards). 



Mas não é apenas isso que o filme mostra. Jackie não é aquela fortaleza de personalidade que você espera ser retratada em um filme, ela foi profundamente abalada pela morte do marido e pela mudança repentina que a vida dela irá dar nos próximos dias. Durante boa parte do filme, ela se espelha na esposa de Abraham Lincoln e como a mulher agiu perante a morte do marido, além de como o funeral do ex-presidente foi planejado. Pessoalmente, eu achei o filme confuso e com algumas cenas desnecessárias, tendo em seu melhor atuação de Natalie Portman, indicada ao Oscar de Melhor Atriz. Eu não gosto muito de filmes com cenas curtas e que quase não possuem ligação umas com as outras, e "Jackie" apresenta muitas dessas. O filme vale a pena, não chega a ser ruim, mas também não consegue atingir o ápice de uma boa obra.

Minha nota: 3/5
Nota do IMDB: 7.1/10

E você, já assistiu o filme? 

Resenha | La La Land - Cantando Estações



Olá, pessoas! A primeira resenha de 2017 é de grande importância pois se trata de um filme muito aplaudido pela crítica e pelo público em geral, sendo considerado um dos melhores filmes de 2016 nos Estados Unidos, levou vários prêmios desde a sua estreia no Festival de Cinema de Veneza e se tornou a obra com mais vitórias no Globo de Ouro.

Me considerei sortuda por La La Land, do diretor e roterista Demian Chazelle (Whiplash - Em Busca da Perfeição), ter sua pré-estreia no dia 12 de janeiro confirmada nos cinemas da minha cidade, já que todos os anos eu luto para conseguir assistir aos filmes que têm a possibilidade de ganhar uma indicação ao Oscar (o que no final se torna uma tarefa impossível por não disponibilizarem metade dos mesmos).


http://corbinleach.tumblr.com/post/155925398956
La La Land chegou ao Brasil com o subtítulo "Cantando Estações", que foi bem compreendido pois o filme é dividido em quatro segmentos representados por cada uma das estações, onde em seu desenvolvimento conta aos poucos a história de Mia, uma atendente de cafeteria localizado dentro de um estúdio de cinema e aspirante a atriz e de Sebastian, um pianista e amante de jazz que sonha com seu próprio clube. A forma em que os dois se aproximam, diante da empatia, do fracasso, dos gostos e objetivos distintos, é muito bem pensada através das canções e das próprias atuações executadas por Emma Stone e Ryan Gosling. É de se impressionar como os dois conseguem ser artistas tão completos, sabendo atuar, dançar e cantar de forma sucinta.


http://corbinleach.tumblr.com/post/155925398956
O diretor e roterista Demian Chazelle conseguiu criar uma verdadeira obra imersa de arte, com um domínio incrível da linguagem cinematográfica, incluindo uma história forte, direção firme e controle do seu elenco. A fotografia de La La Land é algo a se aplaudir de pé, repleta de cores deslumbrantes, jogos de luz e contrastes que nos transportam para o cinema clássico mesmo, talvez, sem querer. A trilha sonora é algo que surpreende, mesmo se tratando de um musical. As locações escolhidas da cidade de Los Angeles, na California, foi bem representada e deu mais justificativa ao seu título. Cada canção levava a cena como uma orquestra, especialmente City of Stars as letras se encaixavam perfeitamente no enredo do filme o que o torna leve e bem prazeroso de se assistir. 

http://corbinleach.tumblr.com/post/155925398956
O filme é uma mistura de sentimentos, com um começo alegre e contagiante, picos de emoção que fazem o público chegar a chorar. Talvez por abordar um assunto tão próximo a realidade de milhares de pessoas, que sonham em ser ou fazer algo por toda a vida e ter dificuldade de alcançar esse desejo, La La Land cativa até pessoas que não gostam tanto do gênero musical. É uma obra que nos fazem refletir sobre a vida real, cheia de caminhos árduos e acontecimentos indesejáveis, mas sem deixar de fantasiar sobre a magia da arte (com referência até ao estilo do pintor Van Gogh), especialmente do cinema e da música em si.

Considero La La Land um dos melhores filmes que já assisti por me proporcionar diversos sentimentos em apenas duas horas em uma sala de cinema. É o melhor que Hollywood tem a nos proporcionar. Altamente recomendo esse filme para todos vocês!


Espero que tenham gostado! Até mais!

Resenha | Rogue One: Uma História Star Wars



Olá, pessoas! Após uma longa espera, finalmente está em cartaz o filme "Rogue One: Uma História Star Wars", considerado um spin-off da série que se localiza entre os episódios III e IV. Eu estava contando os dias para poder assistir a essa produção, minha curiosidade estava a cerca do desenvolvimento do enredo já conhecido tanto por estar no início do "Episódio IV – Uma Nova Esperança" e pelos incríveis trailers lançados para divulgar o filme. Seria algo grandioso? Teria cara de "Star Wars"? Todas as minhas dúvidas foram sanadas quando as luzes do cinema apagaram.

O primeiro impacto da introdução me fez perceber que eu não estava prestes a assistir a mais um episódio da série, e que aquilo era realmente algo diferente, porém familiar. O começo não é muito empolgante, somos introduzidos aos personagens que serão fixados durante toda a trama, e isso me faz querer comentar um dos pontos positivos desse filme. "Rogue One" não abriu brecha para personagens descartáveis, os que tiveram espaço no desenvolvimento foram os que realmente necessitavam ter destaque e importância na história. Há uma mistura de nacionalidades imensa, fazendo o nível de representatividade do filme se elevar diante dos outros. Talvez tenham moldado o roteiro para que eles tivessem tal importância e isso deu a "Rogue One" uma harmonia extra.


A história em si é simples e sem enrolações. Jyn Erso (Felicity Jones) é afastada de seu pai, Galen Erso (Mads Mikkelsen), após este ser forçado a trabalhar na construção da já conhecida Estrela da Morte, e é criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker) até seus 16 anos. Jyn é presa (o motivo não foi muito bem explicado durante o filme) e então resgatada pela Aliança Rebelde, que, em troca de sua liberdade, a faz agir juntamente com Cassian Andor (Diego Luna) e do droid imperial reprogramado K-2SO. É um enredo direto que qualquer pessoa, sendo ou não fã de Star Wars, consegue entender e se envolver.

Os ambientes onde as cenas são retratadas enche nossos olhos, além dos cortes nas cenas de ação (que ficaram incríveis, por sinal) e a trilha sonora única, utilizando bem pouco a dos filmes originais. Quando o final começa a se aproximar, vemos uma direção muito semelhante com a do "Episódio IV – Uma Nova Esperança", que faz o maior sentido já que "Rogue One" se encontra nesse meio termo. Vemos muitas referências e personagens marcantes, como Darth Vader, que teve uma de suas melhores cenas da história!


É reconfortante saber que funcionou e sentir um orgulho imenso ao sair da sala do cinema, recriando as cenas na mente e esperando por mais produções desse nível ou ainda melhor. "Rogue One" fala muito sobre a esperança e otimismo para realizar coisas que são consideradas quase impossíveis. É uma obra de arte que nos faz refletir e admirar seus ensinamentos. Vem logo, episódio VIII!

Você já viu "Rogue One"? O que achou? Se ainda não, corre pro cinema e aproveite!

Espero que tenham gostado! Até mais!