Olá, pessoas! Neste último domingo, dia 28 de fevereiro, ocorreu a 88ª edição da cerimônia de premiação do conhecido Oscar, os prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (o Academy Awards). O evento foi realizado, como todos os anos, no Dolby Theater (antigo Kodak Theater), na avenida Hollywood Boulevard, no distrito de Hollywood, em Los Angeles.
A cerimônia em questão é um dos eventos relacionados ao cinema mais aguardados e privilegiados de todo o mundo, almejado pela maioria dos diretores, atores e do pessoal da parte técnica e desenvolvimento de um filme. Quem nunca sonhou em ganhar essa estatueta dourada e careca, não é mesmo? E mesmo sendo um ator ou diretor muito conhecido e que já tenha feito vários trabalhos excepcionantes, não é sempre que a Academia premia uma pessoa com tal trajetória. A prova viva, até essa edição, foi o ator Leonardo DiCaprio, indicado 5 vezes ao Oscar e só conseguiu levar esse ano pela atuação em "O Regresso" (leia a resenha clicando aqui), o que se tornou o ponto mais alto da cerimônia, gerando memes e felicidade por toda internet.
O Oscar 2016 foi apresentado pelo ator Chris Rock pela segunda vez, e durante toda a cerimônia, discursos contra o racismo no ramo do cinema foram feitos não só por ele, mas outros apresentadores também, em meio a piadas, cenas de filmes modificadas e até de forma séria e direta. Na minha opinião, é muito importante que essa questão seja discutida, já que mesmo depois de tantos anos ainda podemos ver que há uma enorme diferença quanto às oportunidades e reconhecimentos dados para as pessoas negras ou indígenas. Contudo, eu não esperava que grande parte da apresentação do Oscar fosse ser apenas de piadas sobre negros, mesmo que com uma boa finalidade. Chegou a ser cansativo e tedioso o quanto o assunto era jogado repetidas vezes durante os prêmios, mas tudo baseado na minha expectativa de apresentação.
Outro ponto que me chamou total atenção nessa edição foi a presença do ator Jacob Tremblay, que interpretou Jack no filme "O Quarto de Jack" (leia a resenha clicando aqui). Com apenas 9 anos de idade, ele foi uma das personalidades que mais chamaram atenção desde sua presença e entrevistas no tapete vermelho, até o decorrer da premiação. Sua fofura contagiou todo mundo, e a inocência e surpresa de suas palavras quando perguntaram sua perspectiva do local e ele respondendo que consegue ver várias pernas fez muitas pessoas quererem adotá-lo, inclusive eu!
Para finalizar, é impossível não comentar sobre a arrasadora participação do filme "Mad Max" (leia a resenha clicando aqui) nesse ano. Com 10 indicações, a maioria nas categorias técnicas, o longa do diretor George Miller conseguiu levar 6 estatuetas, e surpreendeu a todos com esse total, considerando a maioria estava apostando mais em "O Regresso", pelos prêmios que conseguiu em outras premiações. Outra surpresa da noite foi no último prêmio, com "Spotlight" levando o Oscar de melhor filme, algo que poucos esperavam de se acontecer. Aliás, foi por essa categoria que eu não ganhei o bolão que realizei com meu namorado e meu amigo (expliquei no último post), já que Emanuel apostou em "Spotlight" e acabou levando como prêmio alguns sets do Dota 2. Quase ganhei.
Então é isso, pessoas. Já estou muito ansiosa para o próximo ano, somente para poder assistir a mais uma edição do Academy Awards, o maior evento do cinema em Hollywood! Espero que tenham gostado! Até mais!
VENCEDORES DO OSCAR 2016:
MELHOR FILME - Spotlight – Michael Sugar, Steve Golin, Nicole Rocklin, and Blye Pagon Faust
MELHOR DIRETOR - Alejandro G. Iñárritu – The Revenant
MELHOR ATOR - Leonardo DiCaprio – The Revenant as Hugh Glass
MELHOR ATRIZ - Brie Larson – Room as Joy “Ma” Newsome
MELHOR ATOR COADJUVANTE - Mark Rylance – Bridge of Spies as Rudolf Abel
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE - Alicia Vikander – The Danish Girl as Gerda Wegener
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL - Spotlight – Tom McCarthy and Josh Singer
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO - The Big Short – Adam McKay and Charles Randolph
MELHOR ANIMAÇÃO - Inside Out – Pete Docter and Jonas Rivera
MELHOR FILME ESTRANGEIRO - Son of Saul (Hungary) in Hungarian – László Nemes
MELHOR DOCUMENTÁRIO - Amy – Asif Kapadia and James Gay-Rees
MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA METRAGEM - A Girl in the River: The Price of Forgiveness – Sharmeen Obaid-Chinoy
MELHOR ANIMAÇÃO EM CURTA METRAGEM - Bear Story – Pato Escala Pierart and Gabriel Osorio Vargas
MELHOR FILME EM CURTA METRAGEM - Stutterer – Benjamin Cleary and Serena Armitage
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL - The Hateful Eight – Ennio Morricone
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL - “Writing’s on the Wall” from Spectre – Music and Lyrics by Jimmy Napes and Sam Smith
MELHOR EDIÇÃO DE SOM - Mad Max: Fury Road – Mark A. Mangini and David White
MELHOR MIXAGEM DE SOM - Mad Max: Fury Road – Chris Jenkins, Gregg Rudloff, and Ben Osmo
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO - Mad Max: Fury Road – Colin Gibson and Lisa Thompson
MELHOR FOTOGRAFIA - The Revenant – Emmanuel Lubezki
MELHOR MAQUIAGEM E CABELO - Mad Max: Fury Road – Lesley Vanderwalt, Elka Wardega, and Damian Martin
MELHOR FIGURINO - Mad Max: Fury Road – Jenny Beavan
MELHOR EDIÇÃO - Mad Max: Fury Road – Margaret Sixel
MELHOR EFEITOS VISUAIS - Ex Machina – Mark Williams Ardington, Sara Bennett, Paul Norris, and Andrew Whitehurst