Resenha | Rogue One: Uma História Star Wars
Olá, pessoas! Após uma longa espera, finalmente está em cartaz o filme "Rogue One: Uma História Star Wars", considerado um spin-off da série que se localiza entre os episódios III e IV. Eu estava contando os dias para poder assistir a essa produção, minha curiosidade estava a cerca do desenvolvimento do enredo já conhecido tanto por estar no início do "Episódio IV – Uma Nova Esperança" e pelos incríveis trailers lançados para divulgar o filme. Seria algo grandioso? Teria cara de "Star Wars"? Todas as minhas dúvidas foram sanadas quando as luzes do cinema apagaram.
O primeiro impacto da introdução me fez perceber que eu não estava prestes a assistir a mais um episódio da série, e que aquilo era realmente algo diferente, porém familiar. O começo não é muito empolgante, somos introduzidos aos personagens que serão fixados durante toda a trama, e isso me faz querer comentar um dos pontos positivos desse filme. "Rogue One" não abriu brecha para personagens descartáveis, os que tiveram espaço no desenvolvimento foram os que realmente necessitavam ter destaque e importância na história. Há uma mistura de nacionalidades imensa, fazendo o nível de representatividade do filme se elevar diante dos outros. Talvez tenham moldado o roteiro para que eles tivessem tal importância e isso deu a "Rogue One" uma harmonia extra.
A história em si é simples e sem enrolações. Jyn Erso (Felicity Jones) é afastada de seu pai, Galen Erso (Mads Mikkelsen), após este ser forçado a trabalhar na construção da já conhecida Estrela da Morte, e é criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker) até seus 16 anos. Jyn é presa (o motivo não foi muito bem explicado durante o filme) e então resgatada pela Aliança Rebelde, que, em troca de sua liberdade, a faz agir juntamente com Cassian Andor (Diego Luna) e do droid imperial reprogramado K-2SO. É um enredo direto que qualquer pessoa, sendo ou não fã de Star Wars, consegue entender e se envolver.
Os ambientes onde as cenas são retratadas enche nossos olhos, além dos cortes nas cenas de ação (que ficaram incríveis, por sinal) e a trilha sonora única, utilizando bem pouco a dos filmes originais. Quando o final começa a se aproximar, vemos uma direção muito semelhante com a do "Episódio IV – Uma Nova Esperança", que faz o maior sentido já que "Rogue One" se encontra nesse meio termo. Vemos muitas referências e personagens marcantes, como Darth Vader, que teve uma de suas melhores cenas da história!
É reconfortante saber que funcionou e sentir um orgulho imenso ao sair da sala do cinema, recriando as cenas na mente e esperando por mais produções desse nível ou ainda melhor. "Rogue One" fala muito sobre a esperança e otimismo para realizar coisas que são consideradas quase impossíveis. É uma obra de arte que nos faz refletir e admirar seus ensinamentos. Vem logo, episódio VIII!
Você já viu "Rogue One"? O que achou? Se ainda não, corre pro cinema e aproveite!
Espero que tenham gostado! Até mais!
2 comentários:
- letras e costuras disse...
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fui na pré-estreia, com o coração batendo a mil! concordo com tudo o que tu disse, tudo rápido e sem enrolações! gostei muito da jyn, e o foda de a gente tá acostumado ultimamente com tantas sequências, é que tem um baita filme desse e a gente sabe que num vai ter mais aquela personagem hahaha :(
os 10 min finais fiquei foi sem respirar de tanto papoco! socorro!!!
:***** - 19 de dezembro de 2016 às 08:49
- Unknown disse...
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@letras e costuras É difícil mesmo se apegar aos personagens e no final saber que não vai ter sequência com eles! :/
- 22 de dezembro de 2016 às 14:24