Resenha | Esquadrão Suicida (filme)



Olá, pessoas! Já faz alguns dias que eu estava querendo fazer resenha do tão aguardado filme "Esquadrão Suicida" (Suicide Squad) e aqui estou para contar um pouco sobre ele para vocês. Pessoalmente, eu estava muito ansiosa para assistir a esse novo longa-metragem da DC, dirigido por David Ayer, e fiquei muito feliz por conseguir ir ao cinema poucos dias após sua estreia.

Como a maioria deve saber, "Esquadrão Suicida" é um filme baseado em um dos quadrinhos da DC Comics, e sua adaptação para os cinemas teve sua estrutura inicial bem parecida como se estivéssemos lendo uma de suas edições. O começo do longa é uma das poucas partes onde se tenta explicar (de uma forma bem rápida e com textos na tela que são quase impossíveis de se ler) a história em si. A origem de cada um dos vilões é apresentada de forma simples, como se o filme não estivesse tão preocupado em introduzir seus personagens. A partir daí somos levamos como em uma montanha-russa para todos os eventos seguintes e talvez tenha sido essa correria que não agradou boa parte do público. 


No filme, a história se passa depois dos ocorridos em "Batman VS. Superman", e a Força Tarefa X, comandada pela Amanda Waller, é o esquadrão composto por vilões que tem o objetivo de deter um possível próximo Superman revoltado, além de inimigos ou entidades malignas no geral. Diferente de usarem heróis, o governo consegue controlar a situação da nação mantendo segredo e, caso algo dê errado, tem a opção de culpar tais vilões e até matá-los através de uma nano bomba implantada em seus pescoços, o que os força a participar de missões suicidas.

Tanto para quem já leu as HQ's de "Esquadrão Suicida", tanto para quem nunca tinha ouvido falar, fica bem claro que a DC não soube aproveitar os personagens que tinha em mãos. Membros como a Arlequina (Margot Robbie), o Pistoleiro (Will Smith) e até mesmo o El Diablo (Jay Hernandez) foram os que mais se destacaram, tanto pela atuação, quanto pelo roteiro designado para os mesmos, além da Amanda Waller (Viola Davis). Não fica claro, em um âmbito geral, quais são as habilidades e características marcantes dos personagens, mas mesmo assim ganhamos certa afinidade após cenas de suas origens e histórias de vida.


Ao contrário do que eu esperava, a personagem Katana (Karen Fukuhara) teve sua participação tão fraca que chega a ser dispensável (mais não tão desnecessário quanto o personagem do Crocodilo), ao contrário do que ela realmente é no mundo dos quadrinhos. Se não fosse o romance de Rick Flag com a June Moon, que tem sua complexidade envolvendo a entidade Magia (vilã do filme), o soldado e a artista (que nessa adaptação para os cinemas se tornou uma arqueologista e teve sua origem envolvendo a Enchantress totalmente alterada) não teria sido igualmente tão importantes nesse longa.


Agora falando de um dos personagem mais divulgados e esperados do filme: o Coringa. Ele, por si só, não é um membro da Força Tarefa X e por esse motivo eu já não via grande necessidade de tal propaganda acima dele durante tantos meses. O filme comprova isso. Dá para notar que o único motivo para a inserção do coringa em "Esquadrão Suicida" foi para aprofundar a origem da Arlequina e problematizar a missão dada ao grupo pela Amanda Waller para deter os meta-humanos, cujo único objetivo do coringa é resgatar a sua "amada" (entre aspas pois envolve muito abuso e jogos psicológicos). Pessoalmente eu não odiei a atuação do Jared Leto, tirando a risada forçada que tirou boa parte da essência do personagem para mim, mas sim a construção do coringa em si, que se tornou um gangster que só faz negociar com outros criminosos. 


"Esquadrão Suicida" é um filme divertido com boas cenas de ação que, pelo marketing que teve, talvez não tenha agradado muita gente após o filme. Sua trilha sonora é muito boa, contendo clássicos do rock alternativo e outras músicas que nos fazem dançar na poltrona durante certas cenas. Seus personagens carismáticos, especialmente a Arlequina e o Pistoleiro, é um de seus pontos mais fortes, que realmente faz valer a pena ir ao cinema para rir e se emocionar com suas histórias.  Eles fazem a essência do filme e faz com que se queira uma continuação o mais breve possível!  

Ah... Tem cena pós-crédito com a Amanda Waller e o Bruce Wayne! ;)

Espero que tenham gostado! Até mais!


5 comentários:

Unknown disse...

Uma opinião bem parecida com a minha :) Gostei do filme no geral. Sobre o coringa, eu gostei da atuação do Leto mas não gostei do personagem :/

Bruna Otomura disse...

Assim né, realmente é corrido e se você não tem uma ideia de quem é quem talvez fique meio perdido. Também achei mt marketing em cima do Coringa. Pra um filme de censura 12 anos acho que até que foi ok (apesar de achar que uma censura 18 seria linda e merecida). Concordo tbm que os personagem poderiam ter sido melhores explorados mas, nos deixa com vontade de quero mais =) Sobre a Arle <3 eu adoro ela, sempre achei uma personagem marcante srsrsr beijos!

http://www.metamorphya.blogspot.com

Mila disse...

Eu goatei do filme, para quem não conhece os quadrinhos como eu, o filme é bem legal e agrada.
Bjs

www.achadosdamila.com.br

Fanpage - Achados da Mila

Azul Hernandez disse...

Em 2016 houve estréias cinematográficas excelentes, mas o meu preferido foi a Esquadrão Suicida por que além de ter uma produção excelente, a história é linda. achei um filme ideal para se divertir e descansar do louco ritmo da semana. Eu adoro Harley Quinn!!!

Unknown disse...

Gosto das histórias que contam os filmes porque são muito interessantes, podemos encontrar de diferentes gêneros. De forma interessante, o criador optou por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador. Desde que vi o elenco de Esquadrão Suicida imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, pessoalmente eu irei ver por causo do ator Jared Leto, é muito comprometido. Ele recentemente atuou em Blade Runner 2049. É um dos melhores Filmes De Ficção Cientifica , e vale muito la pena ver, os recomendo muito.

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