Olá, pessoas! No último final de semana eu fui ao cinema e escolhi assistir o filme Cidades de Papel (Paper Towns), uma adaptação da obra de John Green. Antes de começar a falar sobre o que achei do filme, gostaria de salientar que eu não cheguei a ler o livro em que aquele foi baseado. Eu até gosto da escrita de John Green (atualmente estou lendo O Teorema Katherine), mas não ao ponto de ler todos os livros seguidos. Me interessei mesmo pelo trailer e pela participação da atriz e modelo Cara Delavigne.
Quem, como eu, começou a ver o filme sem ter muita ideia sobre qual seria a trama, talvez tenha pensado que seria mais um filme adolescente voltado para o romance e coisas clichês. Bom, no meu ponto de vista, isso acabou não sendo tão verdade. Uma menina e um menino que se conhecem desde a infância e se separam após a adolescência porque uma vira mais popularzinha que ele não é tão diferente do que já temos por aí, mas ao longo do filme, podemos perceber uma enorme mudança no foco principal da trama.
Tudo bem que é super importante e empolgante a parte misteriosa em que Margo (Cara Delavigne) entra no quarto do Quentin ou simplesmente "Q" (Nat Wolff) pela janela no meio da noite e o chama para realizar certas tarefas com o carro da mãe dele. Essa parte para mim poderia se chamar "descobrimento". O Quentin finalmente se vê em uma situação que nunca nem sequer imaginou um dia estar e com seu "milagre", e é nesse ponto que seu interesse e amor (mesmo que eu ache que não foi tão apaixonante assim) por Margo se torna mais forte.
O momento que eu mais me empolguei com o filme foi um pouco depois do misterioso acontecimento relacionado à Margo. Não foi quando "Q" fica obcecado atrás de pistas que levassem ao destino de Margo, mas sim quando através de algumas decisões rápidas e inesperadas, juntaram-se Quentin, os dois amigos, Marcus e Ben, a namorada de Marcus (Angela) e a melhor amiga de Margo, a Lacey. Todos vão em uma viagem de carro para o estado de New York, rumo a uma verdadeira cidade de papel, atrás da desaparecida, e nessa aventura acontecem fatos realmente engraçados que me fez rir muito no cinema.
Dou destaque para o Ben, um dos amigos do Quentin. Eu não sei se no livro ele ganhou muito destaque por ser muito engraçado, mas conseguiram desenvolver um dos personagens mais bem dotados de piadas infalíveis para a adaptação. Acho que todos que assistirem ao filme vão curtir o Ben, especialmente os que assistiam ou assistem Pokémon!
Enfim, para concluir, o desfecho dessa viagem me agradou em partes. Já achava bem previsível a insistência do Quentin para encontrar a Margo, porém poderiam ter trabalhado melhor no final do "mistério". Essa história não é levada de jeito algum para o lado romântica no fim, e isso foi o que mais me impressionou. Até um momento, quem está assistindo acha que o "final feliz" está próximo, e mais próximo, adiando cada vez mais, até que chega em um ponto que tudo é revirado e, por fim, acaba sendo de um jeito totalmente (ou quase) inesperado, mas de uma forma feliz e aconchegante.
Espero que tenham gostado! Eu realmente recomendo esse filme a quem quer dar boas gargalhadas e também pela boa trilha sonora, além dos personagens, é claro. Até mais!
"Você precisa se perder antes de se encontrar"