Resenha | Coherence



Olá pessoal. Hoje vim escrever sobre um filme que assisti recentemente e achei muito interessante: Coherence (2013). Dirigido por James Ward Byrkit, o filme se encaixa nos gêneros de ficção científica e suspense, e se encaixam realmente muito bem, com a utilização de exageros sobre teorias científicas que tornam o filme interessante e adicionam um tom de mistério ao longa.

O filme conta a história de um grupo de amigos que se encontram depois de um tempo, dando a entender que anteriormente esse ritual era recorrente. Durante o jantar, eventos estranhos começam a acontecer (quedas de energia, celulares quebrando) e os amigos discutem sobre uma possível razão para eles. Emily Foxler (Emily Baldoni) explica que esses acontecimentos estranhos podem estar acontecendo devido a passagem de um cometa próximo á terra, que supostamente poderia afetar o funcionamento de objetos e até mesmo pessoas. Obviamente ninguém acredita muito nessa teoria, eu mesmo achei que o filme ia  seguir uma linha mais realista, como deixar um dos personagens loucos e iniciar uma caçada pra matar, estilo filme de Serial Killer dos anos 90, mas não é nada disso que acontece, aí que a loucura começa.



É difícil explicar em palavras os acontecimentos desse filme, e esse também nem é muito meu objetivo, pois inevitavelmente eu acabaria dando spoilers, mas, basicamente, a história brinca com a teoria do Gato de Schrödinger. Pra quem não sabe muito sobre essa teoria vou dar uma explicada rápida: o experimento do Gato de Schrödinger consiste em colocar um gato dentro de uma caixa com um pote de veneno, se o gato beber o veneno ele morre, caso contrário estará vivo quando a caixa for aberta. A base do experimento está em dizer que o gato esta vivo e morto ao mesmo tempo dentro da caixa, até que alguém a abra, ou seja, as duas realidades coexistem. Sim, é meio louco, mas o filme aborda de forma "simples" essa teoria em seu roteiro, mas deixando a cargo do público desvendar e entender melhor a narrativa.

Durante o filme, também são contados alguns detalhes da vida e dos conflitos entre os personagens, enriquecendo um pouco a história e auxiliando o telespectador a entender mais completamente as relações entre eles e os acontecimentos do filme, apresentando um desfecho muito interessante e surpreendente.

O filme foi muito bem falado durante o ano de seu lançamento, tachado como um dos melhores filmes de Sci-Fi dos últimos anos e sendo muito apreciado pelo público. Algumas avaliações:

Nota Filmow: 4.1/5.0
Nota IMDB: 7.2/10.0
Minha Nota:  9.0/10

Bom, talvez eu tenha supervalorizado um pouco o filme, mas eu realmente gostei e indico para as pessoas que gostam desse gênero e estão um pouco enjoadas dos filmes de temáticas mais atuais. Em quesitos técnicos, na minha opinião, o filme é bem satisfatório, não possuindo fotografia ou trilha sonora surpreendentes, mas não deixa a desejar em nenhum momento.

Muito obrigado por lerem :)

Resenha | Esquadrão Suicida (filme)



Olá, pessoas! Já faz alguns dias que eu estava querendo fazer resenha do tão aguardado filme "Esquadrão Suicida" (Suicide Squad) e aqui estou para contar um pouco sobre ele para vocês. Pessoalmente, eu estava muito ansiosa para assistir a esse novo longa-metragem da DC, dirigido por David Ayer, e fiquei muito feliz por conseguir ir ao cinema poucos dias após sua estreia.

Como a maioria deve saber, "Esquadrão Suicida" é um filme baseado em um dos quadrinhos da DC Comics, e sua adaptação para os cinemas teve sua estrutura inicial bem parecida como se estivéssemos lendo uma de suas edições. O começo do longa é uma das poucas partes onde se tenta explicar (de uma forma bem rápida e com textos na tela que são quase impossíveis de se ler) a história em si. A origem de cada um dos vilões é apresentada de forma simples, como se o filme não estivesse tão preocupado em introduzir seus personagens. A partir daí somos levamos como em uma montanha-russa para todos os eventos seguintes e talvez tenha sido essa correria que não agradou boa parte do público. 


No filme, a história se passa depois dos ocorridos em "Batman VS. Superman", e a Força Tarefa X, comandada pela Amanda Waller, é o esquadrão composto por vilões que tem o objetivo de deter um possível próximo Superman revoltado, além de inimigos ou entidades malignas no geral. Diferente de usarem heróis, o governo consegue controlar a situação da nação mantendo segredo e, caso algo dê errado, tem a opção de culpar tais vilões e até matá-los através de uma nano bomba implantada em seus pescoços, o que os força a participar de missões suicidas.

Tanto para quem já leu as HQ's de "Esquadrão Suicida", tanto para quem nunca tinha ouvido falar, fica bem claro que a DC não soube aproveitar os personagens que tinha em mãos. Membros como a Arlequina (Margot Robbie), o Pistoleiro (Will Smith) e até mesmo o El Diablo (Jay Hernandez) foram os que mais se destacaram, tanto pela atuação, quanto pelo roteiro designado para os mesmos, além da Amanda Waller (Viola Davis). Não fica claro, em um âmbito geral, quais são as habilidades e características marcantes dos personagens, mas mesmo assim ganhamos certa afinidade após cenas de suas origens e histórias de vida.


Ao contrário do que eu esperava, a personagem Katana (Karen Fukuhara) teve sua participação tão fraca que chega a ser dispensável (mais não tão desnecessário quanto o personagem do Crocodilo), ao contrário do que ela realmente é no mundo dos quadrinhos. Se não fosse o romance de Rick Flag com a June Moon, que tem sua complexidade envolvendo a entidade Magia (vilã do filme), o soldado e a artista (que nessa adaptação para os cinemas se tornou uma arqueologista e teve sua origem envolvendo a Enchantress totalmente alterada) não teria sido igualmente tão importantes nesse longa.


Agora falando de um dos personagem mais divulgados e esperados do filme: o Coringa. Ele, por si só, não é um membro da Força Tarefa X e por esse motivo eu já não via grande necessidade de tal propaganda acima dele durante tantos meses. O filme comprova isso. Dá para notar que o único motivo para a inserção do coringa em "Esquadrão Suicida" foi para aprofundar a origem da Arlequina e problematizar a missão dada ao grupo pela Amanda Waller para deter os meta-humanos, cujo único objetivo do coringa é resgatar a sua "amada" (entre aspas pois envolve muito abuso e jogos psicológicos). Pessoalmente eu não odiei a atuação do Jared Leto, tirando a risada forçada que tirou boa parte da essência do personagem para mim, mas sim a construção do coringa em si, que se tornou um gangster que só faz negociar com outros criminosos. 


"Esquadrão Suicida" é um filme divertido com boas cenas de ação que, pelo marketing que teve, talvez não tenha agradado muita gente após o filme. Sua trilha sonora é muito boa, contendo clássicos do rock alternativo e outras músicas que nos fazem dançar na poltrona durante certas cenas. Seus personagens carismáticos, especialmente a Arlequina e o Pistoleiro, é um de seus pontos mais fortes, que realmente faz valer a pena ir ao cinema para rir e se emocionar com suas histórias.  Eles fazem a essência do filme e faz com que se queira uma continuação o mais breve possível!  

Ah... Tem cena pós-crédito com a Amanda Waller e o Bruce Wayne! ;)

Espero que tenham gostado! Até mais!