Resenha | A Incrível História de Adaline


Olá, pessoas. Finalmente assisti um dos filmes que eu tinha marcado na mente como "quero muito ver": A Incrível História de Adaline (The Age of Adaline). Me interessei por ele bem antes de ler a sinopse, já que a protagonista da história é vivida pela atriz Blake Lively, que, para quem não sabe, fez o papel de Serena em Gossip Girl, uma das minhas séries favoritas.

A história envolve ficção de passagem do tempo, e no caso se trata da personagem Adaline Bowman, uma jovem nascida nos anos 20 e que tem uma vida razoavelmente normal, envolvendo casamento, nascimento de uma filha e outras coisas do gênero, até que ela sofre um acidente de carro aos 29 anos, com o qual ocorre algumas particularidades com seu corpo. Tentando resumir, ela consegue sobreviver ao acidente de forma "milagrosa", de uma forma que a narrativa meio científica explicou como sendo um fenômeno em que as células do corpo de Adaline rejeitam o envelhecimento, fazendo com que a jovem permaneça com a mesma aparência e idade para toda a eternidade. 


Você já imaginou como seria sua vida se seu corpo nunca envelhecesse? No filme é bem retratada a angústia de Adaline por ter que lidar com essa condição, enquanto vê todos ao seu redor mudando, ficando velho e, por fim, morrendo. Ela começa a se sentir na obrigação de ter que mudar de identidade e endereço com frequência para não ter que se sujeitar a explicações e muito menos, por medo, ter seu fenômeno descoberto por cientistas ou algo do tipo. Depois de todo esse tempo vivido, mais de 100 anos, Adaline acaba virando Jenny e morando em São Francisco, onde consegue um emprego em uma biblioteca pública.

Jenny vive numa solidão profunda, evitando romances, laços mais profundos e até fotografias. Os únicos contatos sólidos que ela possui são a sua filha, que ao decorrer dos anos se torna muito mais velha (em aparência) do que a própria mãe, e seu cachorro de estimação. Em uma noite de ano novo, que também é comemorado o aniversário de Jenny, ela conhece Ellis. É muito estranho ter que entender o lado da Adaline nesse ponto do filme, já que ela é fadada a viver na solidão, uma vez que não poderá viver um futuro de verdade com uma pessoa, envelhecendo ao seu lado e vivendo experiências "normais". Tudo seria perfeito se ela não estivesse sob este fenômeno, Ellis tenta conquistá-la de maneira persistente, e quando Jenny finalmente aceita, é por causa dos conselhos bem dados de sua filha.


O resto do filme é bem intenso, com cenas bem emocionantes e nostálgicas, personagens e objetos que Adeline/Jenny conheceu e presenciou durante toda a sua vida se tornam mais que uma lembrança. A história consegue nos tocar de uma maneira reflexiva, mesmo se tratando de uma ficção. Conseguimos sentir como seria não envelhecer como os outros, entendemos todos os pontos de vista da protagonista, como se tudo aquilo pudesse ser real. É um filme lindo e suave, com uma fotografia de tirar o fôlego com algumas cenas, roteiro bem agradável e atores incríveis, como no caso de Michiel Huisman (Ellie), Ellen Burstyn (Flemming) e Harrison Ford (William). Recomendo muito, assistam!


Extra: Achei muita coincidência o filme ter uma cena de ano novo de 2015 para 2016, uma vez que faltam apenas 2 dias para isso realmente acontecer na vida real!

Espero que tenham gostado. Até mais!

5 comentários:

Bruna Otomura disse...

Oi Angélica! Nossa fiquei bem curiosa pra ver o filme, ainda não tinha ouvido falar dele. Parece que já terei de preparar um estoque de lencinhos, dá pra chorar né?! Beijos!

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Tary Belmont disse...

Eu amei demais esse filme. Ele sempre me aparecia pelo Netflix e como também amo Gossip Girl (apesar de detestar a Serena) fiquei bem curiosa para assistir. É muito fantástico, ele tem muitos clichês de romances, mas toda a descrição cientifica no acidente, o detalhe dela do cachorro dela, que ela teve o pai e o avô dele também, a história por trás de Ellis, sua própria filha mentindo para os outros que é avó dela e o final, ah, é lindo demais. Não costumo gostar de filmes desse gênero, mas esse é foi uma bela exceção, me lembra um pouco O Curioso Caso de Benjamin Button.

Bites!
Tary Belmont

Ana Claudia disse...

Eu adorei esse filme, foi um dos meus preferidos de 2015 pela delicadeza e leveza do filme.
Achei tudo muito bonito, e os figurinos, fotografia e maquiagem, são o que fazem a "viagem no tempo" ser maravilhosa.
Super recomendo pra todo mundo que eu conheço assistir! Sempre! :)

Mari disse...

Eu assisti esse filme bem no dia 1º, acredita? Achei muita coincidência! E sim, é um filme muito bom e que faz você refletir sobre muitas coisas, gostei mesmo.
Beijos
Mari
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Unknown disse...

O que uma bela história com uma mensagem agradáve Juventude, (não tão) divino tesouro, você não acha? A History of Adaline Incrível é um filme com um bom acabamento técnico e com grande atenção sendo uma fita elegante. O filme convence o espectador desde o início. Irradia um certo magnetismo para essa aparência muito refinada, a narração (voice-over) que vamos introdução na história e vamos desvendar esses dados científicos necessários. Tudo isso forma um produto para consumo fácil, sem pretensões, mas é divertido e saboroso para ver. Teremos que prestar atenção para ver se a atriz Blake Lively tem mais chance de mostrar algo mais do que um sorriso.

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