Resenha | Death Proof

Quem assiste Death Proof (À Prova de Morte) e não tem muita noção de quem é Quentin Tarantino poderia afirmar com certeza que este filme é antigo e bem estranho. Estranho no ponto de que há cortes de cena abruptas e algumas outras falhas características do cinema antigo e mal trabalhado. Contudo, Death Proof conta com enquadramentos e fotografia de tirar o fôlego em algumas cenas, além de ótimos atores, um roteiro bem trabalhado e muita violência típica do diretor.

Não me surpreendi muito ao dar de cara com uma história um pouco rasa e um final meio que vago, porém divertido. A trama mostra um homem de idade um pouco avançada que persegue vítimas, com um determinado padrão, para atormentá-las no final com seu carro personalizado, o qual ele mesmo diz ser à prova de morte.

É um filme para quem gosta de uma mistura de terror, ação e carros velozes. Mesmo sendo voltado para esses três gêneros, há algumas cenas que conseguem ser como um parágrafo único e não se misturar tanto com o restante do filme. Uma delas é a cena da dança da Arlene ("Butterfly"), que surpreende pela simplicidade de conseguir ser sedutora com apenas uma música, chinelos e barriga nada sarada de fora.

Considerando que o filme é dividido em duas etapas, eu preferi a primeira. Talvez Death Proof não caia no gosto de qualquer pessoa, principalmente quem não gosta de filme trash e antigo, mesmo ele sendo de 2007 (sim, mais novo que Kill Bill, de 2003), porém eu totalmente recomendo pelas cenas que envolve carros e sua trilha sonora maravilhosa.

Se tiverem algum tempo livre, assistam! Espero que tenham gostado! Até mais.

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